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13 de outubro de 2025

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ZFM 2073: Diversificação é chave para o futuro

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A prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM) até 2073 é um passo importante para o Amazonas, mas especialistas alertam que não pode mascarar problemas estruturais. A discussão agora gira em torno de como modernizar o modelo, incorporando novas tecnologias e diversificando a economia local.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) enfrenta dificuldades para atrair novas indústrias de alta tecnologia. Por isso, a proposta é expandir a matriz econômica, incluindo setores como bioeconomia, manejo florestal sustentável, ecoturismo e produção de alimentos. A ideia é aproveitar a rica biodiversidade da região para gerar renda e empregos.

Historicamente, a Zona Franca focou muito na indústria, deixando de lado outros setores importantes como o agronegócio. Essa concentração acabou gerando desigualdades, com a maior parte do PIB e da arrecadação de impostos concentrada na capital, Manaus. Para mudar essa realidade, é preciso investir no desenvolvimento do interior do estado e valorizar o setor primário.

A experiência da SUDAM, que atuou como catalisador do desenvolvimento da Amazônia na década de 80, pode servir de inspiração. É preciso um planejamento estratégico que promova o crescimento industrial, agropecuário e de serviços de forma equilibrada. A bioeconomia, com a exploração sustentável dos recursos naturais, surge como uma alternativa promissora para o futuro da economia amazonense.

A diversificação do PIM, com a inclusão de um polo de exportações e o desenvolvimento de cadeias produtivas ligadas à bioeconomia, pode ser o caminho para corrigir distorções históricas e impulsionar o crescimento econômico do estado. O desafio é encontrar um modelo que combine desenvolvimento econômico com preservação ambiental, aproveitando o potencial da Amazônia de forma sustentável.

Para o economista Osíris M. Araújo da Silva, é fundamental que o governo tome medidas urgentes para corrigir as distorções que se acumularam desde a criação da ZFM em 1967. Ele ressalta que a Zona Franca foi concebida para desenvolver a indústria, a agropecuária e os serviços, mas acabou se concentrando apenas no setor secundário, tornando-se dependente do PIM.