Vísceras encontradas dentro de sacos plásticos no cemitério municipal de São Miguel (RO), no Vale do Guaporé, na tarde de terça-feira (26), realmente são humanas. A descoberta dos restos mortais em avançado estado de decomposição, em pedaços, ocorreu no momento que uma cova era aberta pelo coveiro para a realização de futuros enterros.
A Polícia Militar foi acionada, investigou o caso e verificou que os restos mortais são de fato humanos e de uma pessoa adulta, já que tinham órgãos maiores dentro do saco, que ao ser encontrado, não foi totalmente aberto para não atrapalhar o trabalho do pessoal da investigação.
Nesta quarta-feira (27), através de documento, ata de conversação de restos mortais, o proprietário da funerária Canaã de São Miguel do Guaporé, esclareceu e passou a informação de que as vísceras encontradas no cemitério, seria de um senhor de 57 anos, vítima de uma parada cardio-respiratória, no dia 15 de dezembro de 2018.
O corpo do homem passou por um procedimento de embalsamento na funerária, realizado por um médico devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina (CRM), que realizou o processo de conservação dos restos mortais, retirando totalmente as vísceras do corpo, que foi transladado de São Miguel do Guaporé para a cidade de Pontes e Lacerda, no Estado de Mato Grosso.
Após o procedimento técnico, os restos mortais do homem, foram sepultados por um funcionário da funerária no cemitério de São Miguel do Guaporé, onde foram encontrados pelo coveiro ao cavar uma cova.
O CASO
Na tarde de terça-feira (26), a Polícia Militar (PM) de São Miguel do Guaporé (RO), recebeu uma denúncia dando conta que aparentemente vísceras humanas dentro de um saco, haviam sido encontradas no cemitério municipal.
Segundo informações extraoficiais, uma guarnição policial compareceu no cemitério para averiguar a denúncia, onde foi recebida pelo coveiro, que assustado relatou aos policiais ter encontrado um saco no momento em que cavava uma cova.
Ao verificar o saco, percebeu que dentro dele, haviam vísceras, aparentemente humanas. A denúncia foi confirmada pela polícia que registrou boletim de ocorrência e investiga o caso. Fonte: Jornal Correio do Vale