Na semana passada, em visita ao local da futura sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a titular da pasta, Vivian Repessold, acompanhada do professor William Braga, definiram as metas de atuação no local, que passou a ser reparado e vigiado na segunda-feira, dia 9. A previsão é que o espaço seja utilizado ainda este ano de forma temporária por alguns setores da Semed e que, ainda em 2020, seja a nova “casa” de toda a equipe administrativa da secretaria.
“Há tempos a Semed trabalha para resolver o problema. Na semana passada finalizamos todos os apontamentos da engenharia e do administrativo para iniciar o processo de adequação. É preocupação nossa utilizar o prédio e já estávamos agindo antes das críticas recentes começarem. Sairmos do aluguel vai representar economia, certamente, mas para o prédio se tornar utilizável ainda é necessário centenas de milhares de reais de investimento e meses de obras”, evidencia Vivian.
Mão de obra
De posse do levantamento feito com William, a secretária procurou o engenheiro da Semed, Thiago Douglas Bordignon Barasuol, que informou que a obra não foi finalizada ainda. O engenheiro explica que é necessário ainda assinar o termo de recebimento do prédio e também que os primeiros passos eram solicitar à Energisa a ligação da energia, realizar vigilância do local, realizar limpeza, arrumar os vidros e murar a construção.

Assim, na segunda-feira, dia 9, uma máquina da Prefeitura foi até o local e roçou todo o mato que cresceu nas laterais. Vivian também providenciou o remanejamento de três vigias que atuavam em escolas com sistema de monitoramento eletrônico para alternarem turnos de vigilância não-armada no local.
Processo de compra
Já na manhã da terça-feira, dia 10, a Semed protocolou o pedido de ligação da energia na concessionária. A empresa informou que o serviço deveria ser realizado até esta sexta-feira. O muro também passou a ser construído nesta semana e os vidros de blindex deverão ser adquiridos por meio de processo de compra, ainda sem previsão para ser concluído.
William comenta que desde agosto deste ano já havia sido informado sobre os vidros quebrados no local, por meio do WhatsApp da Prefeitura, o principal canal de comunicação virtual entre os moradores e a Prefeitura. “Por isso começamos a nos movimentar, estudando o traçado do muro, a composição do grupo de vigias e outros detalhes, como a proteção dos cabos de energia que estão no prédio. Talvez por termos começado a trabalhar lá desde segunda-feira, alguns ‘lembraram’ de criticar o prédio vazio. No entanto, agora que começamos a fazer algo não é justo dizer que o local está esquecido”, pontua o professor.
Vivian garante que, devido às compras deste ano terem sido abundantes em materiais que deverão ser entregues a partir de fevereiro nas escolas, o prédio será utilizado temporariamente em dezembro e janeiro como almoxarifado. “O problema estará resolvido no ano que vem. O local não é adequado da forma como está para receber a Semed. Precisamos construir um estacionamento coberto, instalar câmara fria para armazenar de forma centralizada os mantimentos das escolas, edificação de auditório para as formações educacionais e aumentar as salas para colocar os mais de 100 servidores administrativos da Semed nesse prédio. Tudo isso exige recursos e processos que não são conseguidos de forma rápida”, conclui Vivian.
A própria equipe de reparos da Semed vai continuar a fazer reparos e limpezas no espaço e, enquanto for sendo utilizado, será paulatinamente adequado para que, no que vem, esteja finalmente pronto para ser utilizado como secretaria, de fato.