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12 de novembro de 2025

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Vale-refeição: trabalhadores terão economia de R$ 225/ano

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O Ministério da Fazenda estima que as novas regras para o vale-refeição e vale-alimentação gerarão uma economia média de R$ 225 por trabalhador ao ano, com um impacto econômico total de R$ 8 bilhões. A estimativa considera o número de beneficiários do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), o volume de recursos movimentado e as reduções de custos esperadas.

As mudanças, que visam aprimorar os serviços, fomentar a inovação e ampliar a rede de aceitação dos vales, também devem reduzir os custos operacionais para empresas e consumidores.

Mudanças implementadas pelo decreto

O decreto que regulamenta as novas regras foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (11). As principais alterações incluem:

  • Teto de 3,6% na taxa cobrada de restaurantes por empresas de vale-refeição, com prazo de adaptação de 90 dias.
  • Interoperabilidade entre as bandeiras, permitindo que qualquer maquininha de cartão aceite vales de diferentes operadoras, com implementação em 360 dias.
  • Prazo máximo de 15 dias para repasse dos valores aos lojistas, em comparação aos atuais 60 dias.
  • Obrigatoriedade de migração para o modelo aberto em até 180 dias para sistemas de pagamento com mais de 500 mil trabalhadores.
  • Proibição de práticas abusivas, como deságios e prazos incompatíveis.
  • Obrigação de orientação aos trabalhadores e cumprimento integral das normas do PAT pelas empresas beneficiárias.

O valor do benefício recebido pelos trabalhadores não será alterado, permanecendo destinado exclusivamente à alimentação.

Impacto para trabalhadores e comerciantes

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho (PT), destacou que as taxas atuais podem chegar a 15% e que a limitação ampliará o número de estabelecimentos que aceitam o vale. Lula afirmou que o decreto é benéfico para supermercados, restaurantes, padarias, hortifrutis e, consequentemente, para o trabalhador.

O governo espera que a redução dos prazos de repasse e das taxas facilite a adesão de pequenos e médios comércios ao sistema, com a expectativa de que a economia gerada seja repassada aos consumidores.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi, afirmou que o decreto ampliará a concorrência e reduzirá custos, estimando uma transferência de mais de R$ 10 bilhões da intermediação para milhões de estabelecimentos.

A Câmara Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (CBBT) considerou as medidas favoráveis ao mercado, afirmando que corrigem distorções no PAT e fortalecem as políticas públicas voltadas aos empregados.

Arranjos aberto e fechado

No arranjo aberto, a empresa define a bandeira do cartão, outra emite o benefício e uma terceira credencia os estabelecimentos, promovendo maior competitividade e interoperabilidade. No arranjo fechado, uma única empresa exerce todas essas funções, restringindo a concorrência e aumentando os custos.