O estado de Rondônia compõe o bloco 1 do plano estratégico do Ministério da Agricultura para extinção da campanha de vacinação contra a febre aftosa. O objetivo é comprovar a erradicação da doença no País.
De acordo com o Supervisor Regional da Idaron, Wellington Carreta, é plano estratégico que foi traçado junto ao Ministério da Agricultura, inclusive há alguns técnicos do Idaron que fazem parte dessa comissão para retirada da vacinação, um plano que teve início no ano de 2017.
“O Idaron Rondônia não irá sair sozinho na retirada de vacinação, porém foi almejado que outros estados saíssem junto, o Estados de e Rondônia e Acre deixarão de vacinar, o que deve reduzir a demanda por vacina em mais de 25 milhões de doses. Mas isso não depende somente do Estado de Rondônia, depende dos demais estados também”, destaca Wellington.
Segundo Wellington, no mês de outubro o Estado de Rondônia passara por uma auditoria do Ministério da Agricultura para saber o nível e as condições para retirada de vacinação, pois se o serviço veterinário estiver certo, com todos os níveis para retirada da vacinação iremos realizar o pedido para retirada da vacinação no próximo ano, mas só teremos a confirmação após ser feita auditoria pelo Ministério da Agricultura, mas vale ressaltar que para isso acontecer despede-se dos outros estados, Acre, Amazonas e Mato Grosso, se todos estiverem dentro das normas ocorrera a retirada da vacinação contra a febre aftosa.
A extinção da vacinação contra o vírus da febre aftosa no Brasil nunca foi tão real, o que é motivo de comemoração para alguns pecuaristas e para outros não, como destaca o Supervisor da Idaron, Wellington; “alguns pecuaristas tem medo, outros tem receio, mas temos que parabenizar o produtor rural pelo seguinte motivo, em 1999 foi registrado o último caso de febre aftosa em Rondônia, depois disso foi adotado várias estratégias para erradicação e vacinação contra a febre aftosa e os produtores adotaram isso, abraçaram essa causa e vem trabalhando ao longo desses 20 anos para ter a retirada da vacinação.
O vírus da febre é um microrganismo que espalha com grande facilidade, através do ar e da água, por meio dos pássaros e veículos, por isso, o controle rápido torna-se eficaz para conter uma possível ocorrência da doença.
A Vigilância Sanitária engloba ações realizadas pelas agências estaduais, conforme reforçado pelo Mapa, e muitas delas são de conhecimento dos produtores rurais devido a atuação da Idaron em barreiras volantes, fiscalização do trânsito de animais em eventos como feiras agropecuárias, atividades a nível de fronteira, e a própria vacinação contra o ingresso do vírus.
Portanto, com a provável suspensão da vacinação contra febre aftosa no próximo ano, o produtor rural passará a ter uma importância ainda maior para a Idaron, devendo comunicar com a maior brevidade possível casos de animais com suspeita da doença”, enfatiza Wellington. Fonte: Rondonianews