Conhecida por suas múltiplas funções, a árvore de Urucu desempenha um papel vital na culinária, na tinturaria e na recomposição de áreas degradadas.
A riqueza da biodiversidade brasileira é inegável e, em meio a essa diversidade, destaca-se a árvore de Urucu (Bixa orellana), um exemplar pertencente à família das Bixácea. Encontrada em abundância desde a floresta pluvial da Região Amazônica até a Bahia, essa árvore, também conhecida como urucum, é capaz de alcançar até 5 metros de altura.
Os frutos do Urucu são verdadeiros tesouros naturais. Cada fruto possui entre 30 a 50 sementes, envolvidas por uma polpa que produz substâncias tintoriais de cor amarela (orelina) e vermelha (bixina). Esses pigmentos são amplamente utilizados, seja na culinária, seja na produção de tinta para impressão e tingimento de tecidos.
A cultura indígena amazônica se beneficia de maneira especial do Urucu. Os pigmentos extraídos da árvore são combinados com óleos vegetais ou gorduras animais, produzindo uma tinta que protege a pele contra os raios ultravioleta do sol e age como repelente de insetos. Além dessas utilidades, a tinta do Urucu também é usada em rituais religiosos e com finalidades decorativas.
Outra característica relevante do Urucu é a sua contribuição para a recuperação de áreas degradadas. Graças ao seu rápido crescimento, a árvore é frequentemente usada em combinação com outras espécies na recomposição desses espaços, além de ser utilizada em cercas vivas. A árvore produz grande quantidade de sementes anualmente, que são disseminadas pelo homem e pelos animais que se alimentam de seus frutos.
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