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27 de novembro de 2025

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Turismo nas Serras Guerreiras une cultura indígena e natureza

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Foto: Reprodução/ISA

Uma refeição com sabores da floresta amazônica – cará roxo, beiju, peixe moqueado, buriti e abacaxi – marca o início da experiência para os visitantes da comunidade indígena de Boa Vista, no Médio Rio Negro, Amazonas. A hospitalidade local se manifesta no convite para que os turistas se sirvam primeiro, um gesto de respeito e acolhimento.

É assim que começam as Expedições Serras Guerreiras de Tapuruquara, viagens que buscam apresentar o território e o modo de vida dos povos indígenas da região. O projeto, resultado de uma parceria entre a Associação das Comunidades Indígenas e Ribeirinhas (ACIR), a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), o Instituto Socioambiental (ISA) e a ONG Garupa, com apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desenvolveu o turismo comunitário como uma forma de gerar renda e, ao mesmo tempo, proteger o território.

A programação inclui pernoites em redes, banhos de rio, passeios de canoa pelos igarapés, trilhas na mata e a subida às serras, que proporcionam vistas panorâmicas da floresta. Mas a experiência vai além do contato com a natureza. Os visitantes têm a oportunidade de participar de festas, danças, rituais, aprender sobre o cultivo tradicional da farinha e do beiju, acompanhar a confecção de artefatos de fibra e cerâmica e ouvir histórias ancestrais que revelam a riqueza cultural das comunidades.

Em um momento descontraído, à sombra de uma árvore, Seu João Vieira Brazão, do povo Baré, ensina algumas palavras em nheengatu, a língua indígena da região, como “reçá” (olho) e “tym” (nariz). A aula improvisada demonstra o espírito do projeto: um aprendizado mútuo e uma convivência genuína entre visitantes e anfitriões.

Roteiros nas Serras Guerreiras de Tapuruquara

As expedições acontecem entre as cidades de São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, em um cenário único onde as serras emergem em meio à exuberância da floresta amazônica. São dois roteiros principais disponíveis:

A melhor época para visitar é entre agosto e fevereiro, quando o período de chuvas é menos intenso na região.