A diretora da Inteligência Nacional (DNI) revogou nesta segunda-feira, 10, as autorizações de segurança e proibiu o acesso a informações confidenciais ao ex-secretário de Estado americano do governo Biden, Antony Blinken, e a mais sete ex-autoridades sob a alegação de terem assinado “a carta de desinformação” de Hunter Biden, filho do ex-presidente Joe Biden, em 2020.
A medida determinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atinge o ex-conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan, a ex-procuradora Geral Lisa Monaco, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James e outras pessoas.
Além disso, o governo Trump cancelou o relatório diário conferido ao ex-presidente Joe Biden, que é uma cortesia entre presidentes.
“Por ordem de Donald Trump, revoguei as autorizações de segurança e proibi o acesso a informações confidenciais para Antony Blinken, Jake Sullivan, Lisa Monaco, Mark Zaid, Norman Eisen, Letitia James, Alvin Bragg e Andrew Weissman, juntamente com os 51 signatários da carta de “desinformação” de Hunter Biden.
O Resumo Diário do Presidente não está mais sendo fornecido ao ex-presidente Biden”, escreveu Tulsi Gabbard no X.
Em 2020, um grupo de ex-funcionários de inteligência dos Estados Unidos assinou uma carta afirmando que havia sinais de uma possível campanha de desinformação russa no laptop de Hunter Biden.
Perdão de Biden
Nos últimos dias de mandato, Joe Biden concedeu o perdão presidencial ao seu filho, Hunter Biden, após sua condenação em dois casos federais em 2024.
A decisão abrange crimes cometidos entre janeiro de 2014 e dezembro de 2024.
“Hoje, assinei o indulto para meu filho Hunter”, declarou Biden em comunicado. Ele defendeu a medida, alegando que Hunter foi alvo de um tratamento desigual: “Pessoas que atrasaram impostos devido a problemas de dependência, mas regularizaram a situação com juros e multas, geralmente não enfrentam acusações criminais.”
O ex-presidente ainda afirmou que seu filho foi “tratado de forma diferente por razões políticas”.
Em 2024, Biden foi condenado por falsificar informações ao comprar uma arma enquanto lidava com dependência de drogas.
Em setembro, admitiu a culpa em um caso de sonegação fiscal, mas um acordo de delação foi desfeito após disputas legais.
O indulto presidencial anulou sentenças e acusações pendentes, incluindo sua condenação por três crimes relacionados à compra de armas. Fonte: O Antagonista
