A Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) vem, desde o mês de maio, cumprindo uma intensa programação de limpeza em áreas onde estão acontecendo as tradicionais festividades caipiras. Esses locais costumam atrair milhares de pessoas e ainda produzir toneladas de resíduos devido à comercialização de comidas e outros produtos.
Para evitar que o lixo descartado irregularmente acabe nas vias e, consequentemente, nas galerias, provocando futuramente obstruções na rede pluvial, a equipe age no dia seguinte ao evento. Na quarta-feira (04), por exemplo, a equipe de mutirão do encarregado de campo Rene Almeida atuou no espaço público localizado na avenida Guaporé com a rua Alípio da Silva, no Bairro Cuniã. Pelo menos duas caçambas de lixo foram recolhidas.
“O Arraial Flor do Cacto, realizado no Campo 1º de Maio, no Bairro Caladinho, zona Sul de Porto Velho, é outro exemplo. A festa foi iniciada no dia 24 de maio e nossa equipe no dia seguinte já estava lá dando o apoio necessário. Foram dez dias de evento e a Semusb atuou incansavelmente. Se não tivéssemos dado esse apoio, toda a comunidade sofreria com o pós festa, sem contar que provavelmente o ambiente sujo afastaria os visitantes. Portanto, nossa ação é de fundamental importância, mas seria menos cansativa se tivesse o apoio da população”, declarou o secretário da Semusb, Wellen Prestes.
Sujeira
De acordo com ele, se cada um cuidasse da sujeira que produz e a destinasse corretamente “passaríamos apenas para recolher esse lixo e não para varrer, juntar papéis, plásticos, latas, garrafas, restos de comida. Isso é trabalhoso e acaba tomando boa parte da nossa equipe”, relatou o secretário.
Prestes frisou que a Semusb dá esse apoio com varrição e recolhimento do lixo em áreas públicas e em equipamentos comunitários. “A limpeza pós-arraiais que acontecem em áreas particulares é de responsabilidade dos organizadores. E é importante que não deixem esses resíduos serem espalhados nas vias”, alertou.
Compromisso
A demanda pelo serviço de limpeza é extensa em toda a capital Porto Velho. E o principal motivo da necessidade é o descarte irregular de resíduos. Segundo Wellen Prestes, mesmo em locais com lixeiras instaladas pela prefeitura e até mesmo por particulares, muitos cidadãos jogam nas vias restos de alimentos, sacolas, latinhas, garrafas plásticas, papel e diversos outros tipos de resíduos.
“Mesmo com campanhas de conscientização, com o apoio da imprensa, com o trabalho dos agentes de educação ambiental em campo, essa é uma luta que não conseguimos vencer”, destacou Prestes, acrescentando que “recolhemos toneladas de lixo semanalmente das vias, de dentro de canais, nas galerias e nos terrenos baldios próximo a escolas e nas unidades de saúde, os quais mesmo sendo multados pela Coordenadoria de Postura, os proprietários não limpam e as áreas acabam servindo para o descarte”, lamentou.
Cidade limpa
O secretário destacou que o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, firmou compromisso de buscar manter a cidade limpa. “Não negamos esforços. Estamos simultaneamente em diversos locais, independente dos serviços extras que surgem a exemplo dos eventos culturais. Nossos servidores são guerreiros. Temos hoje uma secretaria atuante e que tem feito a diferença.
Quando não estamos limpando, estamos revitalizando e garantindo até mesmo segurança com a pintura de postes e meios-fios. Isso é respeito ao cidadão e representa desenvolvimento para nossa cidade. Uma cidade limpa atrai mais turistas e mais investidores. E é por isso que estamos sempre pedindo a colaboração dos nossos munícipes”, conclui Prestes.