18 de outubro de 2024

Segurança do estado adota medidas sobre conflito agrário em fazenda de Chupinguaia

Na manhã desta segunda-feira (29), representantes da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Polícia Militar e Polícia Civil participaram de uma coletiva de imprensa para esclarecer as medidas adotadas sobre o conflito de terras que envolve a fazenda Nossa Senhora Aparecida em Chupinguaia desde o último dia 22.

De acordo com o Secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania, Coronel PM José Hélio Cysneiros Pachá, o Governo tem se preocupado com possíveis conflitos, já que os conflitos agrários acontecem no estado há mais de 25 anos na região. “Nos cabe preservar a integridades física das famílias que realmente precisam de terra, porém nos cabe também a lei de garantir o direito de propriedade”, disse.

Segundo o Coronel da PM no momento a Secretaria está em busca de contato com o magistrado responsável pelo processo. De acordo com José Hélio o processo já estava pronto para ser executado em reintegração de posse em meados de setembro de 2020, quando ocorreu o conflito agrário na região e a ação migrou para Porto Velho.

“Para que nós possamos agir agora em uma região que está em conflito agrário precisamos de uma demanda judicial para isso. Porém independente disso, nós vamos intensificar o patrulhamento na região e inclusive por determinação do Governador estamos nos deslocando, eu juntamente com o Comandante Geral juntamente com o Delegado Fábio, Regional de Vilhena para que possamos ter um contato pessoal com os principais interessados nesse problema que são os produtores rurais e proprietários de terra daquele localidade. Isso que estamos fazendo junto com o poder judiciário buscar uma solução no mais curto prazo possível”, disse.

O Comandante Geral do Estado de Rondônia Coronel Almeida explicou que assim que a justiça determinar a reintegração nós atuaremos com a força local que são as unidades de Vilhena, como também deslocaremos força policial aqui de Porto Velho para garantir a supremacia no local. A fazenda tem documentação senão a justiça não daria a reintegração para o autor da causa”, ressaltou.

A ação da Polícia Militar resultou na prisão de 11 pessoas com armamentos de segurança clandestinos, após o cumprimento de ordem judicial depois de uma investigação levantada pelo Ministério Público local, segundo informou o Coronel Almeida. “São 130 famílias no local. Estamos reforçando patrulhamento nas áreas que ocorreram o dano. Assim que sair a reintegração o Secretário de Segurança já autorizou o deslocamento da tropa para que a gente possa fazer a reintegração”, destacou.

“A segurança pública está preocupada sim com a segurança de todas as pessoas envolvidas e com a manutenção da propriedade, mas nos cabe a aplicação da lei. Vamos aguardar o posicionamento do judiciário para que nós possamos executar a reintegração de posse não só nessas áreas, mas de outras que também estão em execução”, finalizou o Secretário de Estado da Segurança.

Fonte: EBC