O recente golpe cibernético que desviou R$ 541 milhões da instituição de pagamento BMP, por meio de um ataque à empresa C&M Software, acendeu um alerta nacional sobre segurança digital. Embora o crime não tenha afetado diretamente correntistas comuns, o episódio reforça a necessidade de cuidados essenciais por parte da população e das empresas — inclusive em cidades do interior, como Ji-Paraná.
Para o professor José Rodolfo, coordenador do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário São Lucas|Afya Ji-Paraná, o caso é emblemático: “Foi um ataque direcionado aos fundos de reserva de instituições financeiras, não às contas de clientes físicos ou jurídicos. Mas ele mostra o quanto o sistema financeiro é vulnerável quando não há camadas robustas de segurança tecnológica”.
Segundo o professor, o dinheiro que o cidadão deposita em bancos digitais ou tradicionais não fica diretamente nessas instituições. “Os recursos ficam concentrados no Banco Central, em contas agregadas controladas por cada banco. Em operações como o PIX, por exemplo, essas instituições se comunicam com o Banco Central por meio de uma rede chamada RSFN ou por prestadores terceirizados, os PSTIs”, detalha.
No caso do mega golpe, a invasão ocorreu justamente nesses intermediários — os PSTIs — permitindo que criminosos emitissem ordens falsas de transferência. “Com o certificado digital dessas empresas em mãos, os hackers conseguiam validar transações como se fossem legítimas”, explicou Rodolfo.
Apesar da sofisticação do ataque, o professor tranquiliza os usuários locais: “Esse tipo de fraude não atinge diretamente os correntistas. Mas serve como um importante alerta para que todos adotem hábitos seguros no uso da tecnologia financeira”.
Cuidados que todos devem adotar:
- Evite redes Wi-Fi públicas para transações bancárias;
- Use senhas fortes e diferentes para cada serviço;
- Mantenha aplicativos e sistemas atualizados;
- Desconfie de mensagens ou e-mails pedindo dados bancários;
- Ative a autenticação em dois fatores sempre que possível.
Empresas da região também devem ficar atentas. “Pequenas e médias empresas são alvos cada vez mais comuns, justamente por não investirem o suficiente em segurança digital”, alerta o coordenador. A recomendação é adotar políticas claras de segurança, realizar backups regulares, manter sistemas atualizados, treinar funcionários contra fraudes como phishing e, sempre que possível, contar com suporte especializado.
O coordenador ainda reforça que a formação acadêmica na área de tecnologia tem se modernizado para enfrentar os novos desafios do mundo digital. “Hoje, os cursos de Ciência da Computação trabalham com disciplinas voltadas à segurança cibernética, computação forense e investigação de crimes digitais. É uma área em constante evolução, com grande impacto social”, afirma.
Compromisso com a formação tecnológica
O Centro Universitário São Lucas | Afya Ji-Paraná vem se destacando na formação de profissionais preparados para o mercado digital. Atualmente, a unidade oferece 13 cursos presenciais, entre eles Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Medicina, Direito, Enfermagem, Medicina Veterinária, Agronomia, Biomedicina e Farmácia — além de uma ampla oferta de cursos EaD em parceria com a Unigranrio.
A infraestrutura da instituição inclui laboratórios modernos, espaços de inovação metodológica e um corpo docente composto, em sua maioria, por mestres e doutores. O modelo de ensino ativo proporciona uma formação dinâmica, prática e alinhada com as necessidades da sociedade.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.