11 de outubro de 2024

Sedam trabalha para ter controle efetivo do desmatamento em Rondônia

Com o objetivo de diminuir e eliminar os níveis de desmatamento em Rondônia, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam, vem realizando um trabalho efetivo para o combate do desmatamento das florestas. Os dados são da Coordenadoria de Geociências – Cogeo e foram coletados no portal TerraBrasilis, uma plataforma web desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, para acesso, consulta, análise e disseminação de dados geográficos, gerados pelos projetos de monitoramento da vegetação nativa do instituto.

A Sedam tem executado um trabalho de monitoramento, fiscalização e educação ambiental. No mês de julho deste ano, Rondônia teve 315 alertas de desmatamento, o que resultou em 60,32 km² de área desmatada, já em julho do ano passado (2022), foram registrados 907 alertas, resultando em 171 km² de área desmatada, o que significa, uma redução considerável de 65% de área desmatada referente ao mesmo mês.

Para o com o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o governo investiu no desenvolvimento de um sistema que possibilita monitorar o desmatamento em tempo real. “A partir do uso destas ferramentas e o trabalho de fiscalização e educação ambiental, conseguimos apresentar números significativos no combate ao desmatamento”, ressaltou.

Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, o esforço da Secretaria e o uso das tecnologias ajudam a mapear e combater o desmatamento. “Conseguimos esse resultado, por meio de uma política de fiscalização, comando de controle e educação ambiental para monitorar, combater e diminuir de forma significativa o desmatamento no Estado”, afirmou.

O coordenador da Cogeo, Guilherme Vilela disse que, com o acompanhamento diário e as atividades de fiscalização, é possível diminuir progressivamente a área devastada. “De janeiro a agosto de 2023, comparado com o acumulado de desmatamento de 2022, Rondônia está com uma taxa negativa de desmatamento, representando uma redução de 75,03%, o que é favorável. Mas precisamos seguir nesse processo de queda no desmatamento, para isso é preciso intensificar a fiscalização”, destacou.