19 de abril de 2024

Acadêmicas de medicina furam fila e são vacinadas, diz diretor de comissão da OAB

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Acadêmicas de medicina furam fila e são vacinadas, diz diretor de comissão da OAB

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Cinco acadêmicas de medicina de uma faculdade particular de Rondônia furaram a fila do grupo prioritário e foram vacinadas contra a covid-19, no último sábado (30), em Porto Velho (RO).  A imunização aconteceu dentro de um prédio de outra instituição de ensino privado do Estado.
A denúncia é do o vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde de Porto Velho e Presidente da Comissão de Direito Médico, Saúde e Sanitário da Ordem dos Advogados do Brasil em Rondônia (OAB/RO), Jeanderson Valério. Segundo ele, as jovens foram colocadas no lugar de profissionais de saúde.
De acordo com Jeanderson, é preocupante a situação de que profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, estejam sendo trocados por estudantes, nesse primeiro momento de vacinação. “Não sou contra os acadêmicos tomarem a vacina, todavia, deve ser feito quando todos os profissionais da linha de frente forem vacinados”, pondera.
Valério alertou ainda que as pessoas que trabalham na linha de frente do combate a covid-19, precisam ser respeitadas.  “Temos que tomar cuidado, pois o profissional da linha de frente é o que tem o contato direto e frequente com esse vírus mortal”.
O diretor disse acreditar que justiça seja feita. “Espero que as autoridades competentes investiguem essas denúncias que foram feitas hoje (30/01/2021)”, finalizou.
Até o fechamento desta reportagem a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), ainda não tinha enviado uma explicação sobre a vacinação das estudantes de medicina.
Porto Velho recebeu mais de 23 mil doses das vacinas CoronaVac e de Oxford/AstraZeneca.
Segundo o portal da prefeitura, 1.887 profissionais de saúde já receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus. Por outro lado, o portal do governo Estadual informou que 4.294 pessoas foram imunizadas.
Chama atenção a grande diferença no número de vacinados na capital. O governo alega o dobro de pessoas em relação ao número divulgado pela Semusa.
Fonte: Rondoniaovivo