Porto Velho, RO – Começou nesta quarta-feira (15) o julgamento do sargento da Polícia Militar, Gilmar de Sousa Castro, de 53 anos, acusado de matar a companheira, Lindalva Galdino de Araújo, de 52 anos, e ocultar o corpo. O crime ocorreu em julho de 2022.
De acordo com o boletim de ocorrência, Gilmar teria efetuado um disparo no pescoço da vítima, enrolado o corpo em uma lona e transportado-o em um veículo até uma área rural conhecida como Ramal Maravilha. Lá, o corpo de Lindalva foi jogado em uma ribanceira e, posteriormente, arrastado para o rio Madeira, conforme confissão do acusado à polícia.
A filha da vítima, Jaqueline Araújo de Azevedo, expressou sua dor e clamou por justiça. ‘A minha mãe era muito amável e tratava muito bem ele. Ela não merecia isso, ninguém merece uma maldade dessa. Não tivemos a oportunidade de um velório digno, de nos despedirmos dela’, relatou Jaqueline à Rede Amazônica.
Gilmar de Sousa Castro é julgado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa do sargento argumenta que o disparo foi um ‘acidente doméstico’. O julgamento prossegue em Porto Velho.