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26 de dezembro de 2025

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Russos apelam para RAM feita em casa como forma de driblar crise

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Resumo
  • Russos estão montando RAM em casa usando PCBs e circuitos integrados de marketplaces chineses.
  • O custo para montar um pente de 16 GB é de cerca de 12 mil rublos russos, equivalente a US$ 152.
  • Adaptadores de memória de notebook e PCs sem RAM são algumas alternativas para lidar com escassez e preços altos.

Youtubers e entusiastas em tecnologia russos estão tentando montar seus próprios chips de memória DDR5, obtendo as partes principais de diferentes fontes e juntando tudo em casa.

A discussão surgiu no canal de Telegram do youtuber Pro Hi-Tech. Um entusiasta com o nome de usuário Vik-on diz ser possível conseguir PCBs em marketplaces chineses por aproximadamente R$ 35. PCB é sigla para “placa de circuito impresso”, que serve como base para os circuitos integrados de memória.

A outra parte do processo é conseguir esses circuitos propriamente ditos. Isso é mais difícil, já que a produção de RAM está estrangulada no momento, com foco total no mercado de data centers de inteligência artificial.

O usuário Vik-on afirma, no entanto, que é possível achar alguns chips da SK Hynix e da Samsung nos marketplaces chineses, buscando o código correto da peça.

E funciona? Vale a pena?

Aparentemente, sim. Vik-on compartilhou um print do programa ZenTimings, usado para testar RAM, que supostamente indica que a memória feita em casa funciona.

O problema é o custo. Segundo ele, são 12 mil rublos russos para montar um pente de 16 GB com especificações médias. Em dólares, isso dá cerca de US$ 152, o que é o preço de uma memória nova, segundo o site Tom’s Hardware.

O preço e o trabalho não compensam hoje, mas pode ser que futuramente isso se torne viável — não porque o processo vai ficar mais barato, mas porque a memória “pronta” pode ficar ainda mais cara e difícil de comprar.

Em um cenário assim, resgatar pentes de computadores usados pode se tornar uma alternativa. Outra solução seria dessoldar os circuitos integrados de memórias de laptops e soldá-los novamente na PCB de RAM de desktop.

Adaptadores e PCs sem memória

A criatividade para lidar com a crise da RAM levou a soluções bastante inusitadas. Uma delas é usar um adaptador de SODIMM (memória de notebook) para DIMM (memória de desktop), como forma de aplicar as opções de peças para a máquina — algo que já aparece nos canais de alguns youtubers brasileiros.

Mesmo a indústria está tendo que se virar nessas condições. Como lembra o Tom’s Hardware, a fabricante de PCs gamers Maingear anunciou um modelo de vendas “bring your own RAM”, ou “traga sua própria RAM”. A ideia é segurar os preços e deixar o consumidor livre, caso ele queira reaproveitar peças, procurar ofertas ou recorrer a produtos de segunda mão.

Nesse caso, o comprador precisa mandar a memória para a empresa colocar no novo computador, seja enviando sua máquina atual, seja fazendo a compra e mandando entregar diretamente na fábrica. A Maingear não envia desktops sem RAM, já que prefere testar o componente no sistema para checar o funcionamento.

Com informações do Tom’s Hardware

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