Vilhena recebe fábrica de manilhas e bloquetes, que funcionará no presídio

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Vilhena recebe fábrica de manilhas e bloquetes, que funcionará no presídio

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Logo cedo nesta terça-feira, 20, o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês, esteve na Secretaria Municipal de Obras para entregar ao secretário municipal de Obras, Marcelo “Boca” uma usina de fabricação de manilhas e bloquetes para pavimentação. A ação foi possível graças à emenda parlamentar do deputado estadual Luizinho Goebel de R$ 436,7 mil, com contrapartida do Município de R$ 50,5 mil.

“O funcionamento da usina agora só depende da construção do barracão onde ela vai ser instalada, lá no Centro de Ressocialização Cone Sul. A (secretaria de) Obras mesmo que vai construir ele e pretendemos entregar isso em cerca de 120 dias. Será importantíssimo para a pavimentação da cidade e também para a correção de asfaltos danificados em alguns trechos de tráfego pesado do município”, explica o prefeito Eduardo Japonês.

Para o secretário municipal de Obras, Marcelo “Boca”, a usina é muito importante pois garantirá praticidade na obtenção das manilhas e bloquetes, já que a produção vai ser própria. “Além disso, será muito mais barato. Essa fábrica vai permitir que tenhamos mais agilidade na recuperação de galerias e substituições de peças em pontos danificados, além da elaboração de projetos de calçamento”, explica.

Representantes

Estiveram presentes também na entrega representantes do deputado estadual Luizinho Goebel, em agenda pelo Estado, e os vereadores Sargento Damassa e Zé Duda.

A fábrica será operada por reeducandos do presídio que poderão contribuir para a comunidade enquanto desenvolvem uma habilidade profissional que facilitará sua reinserção na sociedade, ao mesmo tempo em que ganham remição de pena na proporção de um dia para cada três trabalhados.

No local já funciona também uma fábrica de bolas, instalada há cerca de dois meses com apoio do vereador Samir Ali. Neste cenário, Dirceu Martini, coordenador do presídio, destaca a importância desses projetos. “Nós temos uma população carcerária bastante grande e eles ficam muito ociosos aqui. Então, esse tipo de trabalho reflete de uma maneira muito positiva internamente, porque os apenados que estão envolvidos nesse trabalho passam por uma comissão que os classifica e o principal critério é a disciplina, o comportamento. O alcance social é muito amplo, é muito bonito”, conclui.