Terreno ocupado fica localizado na Avenida Hugo Frey. Polícia, oficial de justiça, Corpo de Bombeiros e Conselho Tutelar acompanharam a retirada das famílias. Reintegração de posse foi realizada em Ariquemes nesta terça-feira (8)
William Andrade/Rede Amazônica
Uma reintegração de posse realizada nesta terça-feira (8) retirou oito famílias, cerca de 30 pessoas, de um terreno ocupado na Avenida Hugo Frey, bairro Rota do Sol, em Ariquemes (RO), Vale do Jamari.
A área ocupada é particular e composta por seis lotes. A ação de reintegração foi ingressada na Justiça pelo proprietário, há cerca de um ano, e a 1ª Vara Civil determinou a desocupação.
Com a decisão judicial, foi feita uma reunião com os moradores, onde foi informado a eles sobre a desocupação e quando aconteceria. Foi repassado também que as famílias poderiam levar todos os pertences, inclusive os materiais da casa.
Nesta terça-feira, um oficial de Justiça acompanhou a retirada das famílias da área, assim como esteve presente a Polícia Militar (PM), o Conselho Tutelar, Corpo de Bombeiros e representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social.
Moradoras retiram objetos de casa durante reintegração de posse em Ariquemes, RO
William Andrade/Rede Amazônica
Várias moradias foram desmanchadas pelos próprios moradores e a retirada na reintegração de posse aconteceu de forma pacífica.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, foi feito um trabalho de acompanhamento das famílias, mas a prefeitura não dispõe de abrigo municipal para encaminhar as famílias retiradas do terreno. Com isso, as cerca de 30 pessoas foram para casa de parentes.
Famílias são retiradas de área ocupada em Ariquemes, RO
William Andrade/Rede Amazônica
Outras invasões
Próximo ao terreno invadido na Avenida Hugo Frey há outras duas áreas ocupadas. Segundo a prefeitura, são terrenos públicos que pertencem ao município, onde também há ação de reintegração.
Segundo a Procuradoria de Ariquemes, estão sendo feitos estudos no local e já foi finalizada a demarcação do que seria Área de Preservação Ambiental Permanente (APP) e área de risco. Os ocupantes desses locais deverão sair.
“Por ordem da prefeita, analisamos a possibilidade de regularização fundiária para eles. São vários estudos e levantamentos que devemos fazer, inclusive com demarcação topográfica completa. Leva um tempo”, diz o procurador do município, Gustavo Silveira.
