A incerteza toma conta de mais de 120 famílias que vivem na ocupação Areia Branca, na zona Sul de Porto Velho. As moradias estão sob risco de reintegração de posse, uma medida solicitada pela Prefeitura do município. Embora a decisão judicial ainda não tenha sido emitida, os moradores, muitos deles idosos, mulheres com crianças de colo e cadeirantes, temem ser obrigados a deixar o local a qualquer momento.
O drama da ocupação Areia Branca
As famílias estão instaladas na área, que pertence à Prefeitura de Porto Velho, há mais de um ano e meio. A situação é de extrema vulnerabilidade social, já que a maioria dos residentes afirma não ter outra alternativa de moradia. Além disso, a insegurança é uma constante na rotina dessas pessoas, que pedem um diálogo com as autoridades para evitar que fiquem sem ter onde morar.
Incerteza e a luta por um lar
Um dos casos que ilustram a situação é o de Karoliny da Silva, 20 anos. Cadeirante desde os nove, ela vive em uma casa de madeira com o marido e a filha pequena. Sua rotina diária é marcada pela insegurança do despejo, uma preocupação que se tornou parte do cotidiano de sua família.
A comunidade de Areia Branca busca, portanto, uma solução pacífica e humana para o impasse. Eles esperam que a Prefeitura reconsidere a reintegração de posse e dialogue com os moradores para encontrar um caminho que garanta o direito à moradia digna para todos.
Com informações do SGC