Queda de energia se deve a erro ou falha técnica, diz ministro

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Queda de energia se deve a erro ou falha técnica, diz ministro

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Rui Costa explica que não teve demanda nem oferta para colapso

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, sinalizou na última quarta-feira (16) que a queda de energia, vivenciada na terça-feira (15) em diversos pontos do país, não possui justificativa aparente até o momento. Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, Costa reforçou a confiança no sistema elétrico brasileiro, afirmando que a falha não foi ocasionada por falta de geração, mas sim por um possível erro ou falha técnica.

“Falei hoje pela manhã cedo com o ministro de Minas e Energia [Alexandre Silveira]. Estamos determinados e cobrando urgência para o detalhamento das causas desse apagão. Não há razão para este apagão”, declarou o ministro.

Costa também relembrou a sobra de energia no momento, a plenitude dos reservatórios e a produção eficiente dos parques eólico e solar. “Foi erro ou falha técnica”, enfatizou. “Precisamos agora identificar o que aconteceu. Espero que, o mais rápido possível, consigamos dizer à sociedade”, completou.

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Novas Etapas e Investimentos

A entrevista também proporcionou a oportunidade de Rui Costa discutir sobre o novo PAC. Reafirmando as garantias do presidente Lula, Costa detalhou a vontade política do governo em auxiliar empresas e reabilitar contratos para concluir obras paralisadas.

“Agora lançamos o novo PAC. Ele se diferencia dos outros dois porque tem um peso muito maior no investimento privado, via parcerias público-privado (PPPs). Contamos com muitos projetos de concessão pública nas áreas de saúde, educação, estradas, infraestrutura. Estimamos um total de investimento privado da ordem de R$ 1,7 trilhão”, complementou.

Juros – Impacto na Economia e Emprego

Em relação à economia, Costa sublinhou a importância da queda da taxa básica de juros (Selic) na viabilidade dos investimentos no Brasil, que é crucial para a geração de emprego e renda.

“Espero que continue cair de forma acelerada a economia brasileira. Ela estava absurda no patamar de 13,75%. Caiu 0,5 [ponto percentual] e esperamos que caia mais na próxima reunião do Copom, porque isso é o que gera emprego”, disse Costa, enfatizando a relação entre juros e investimentos produtivos.

Conclusão

O ministro finalizou com uma perspectiva positiva, ressaltando a necessidade de aproveitar a queda dos juros para impulsionar os investimentos públicos e privados, e assim restaurar o crescimento e a esperança no Brasil.