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28 de novembro de 2025

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Quatro denúncias por uso de canetas raio laser foram formalizadas em Rondônia

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A redação teve acesso às ocorrências registradas no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre uso indevido de canetas raio laser que são apontadas, de forma criminosa, contra aviões no espaço aéreo de Rondônia.

Segundo o Cenipa, no ano passado, foram registrados quatro reportes por pilotos e controladores do tráfego aéreo, e todos foram identificados no primeiro semestre de 2018.

A primeira ocorrência foi registrada em janeiro, onde por mais ou menos um minuto, o foco de luz verde ocasionou distração nos pilotos enquanto a aeronave realizava uma manobra.

Controladores do tráfego aéreo denunciaram ainda duas ocorrências em abril. Por um minuto, enquanto um avião fazia aproximação para pouso no aeródromo de Porto Velho, um feixe de luz provocou ofuscamento nos pilotos. Dias depois, outra caneta raio laser foi acionada enquanto um avião fazia o procedimento de decolagem.

Visão dos pilotos

A última ocorrência ocasionou ofuscamento na visão dos pilotos, quando prepararam para pousar no Aeroporto Jorge Teixeira.

Desde 2014, a reportagem faz junto ao Cenipa o monitoramento de registros com caneta raio laser no espaço aéreo rondoniense. Houve redução, em comparação aos últimos três anos.

De acordo com o Cenipa, a incidência do feixe de luz do laser na visão do piloto é fator potencial de risco para a aviação. Pode acontecer formação de imagens falsas, ofuscamento, cegueira temporária, queimadura e até hemorragia na retina.

O órgão costuma alertar os pais para que orientem seus filhos, pois muitos jovens não sabem das consequências desse comportamento e desconhecem o risco para a aviação. 

A luz verde é forte o suficiente para afetar a segurança de voo, porque dificulta a leitura dos instrumentos no painel e a visão do ambiente externo para conduzir a aeronave no momento do pouso ou da decolagem.

A lei prevê de dois a cinco anos de cadeia, porém caso haja um acidente com mortes, o responsável pode ser condenado até 12 anos.