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22 de dezembro de 2025

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Projeto no Maranhão acelera produção do ‘cacau selvagem’

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Um projeto inovador desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) está trazendo novas perspectivas para o cultivo da Pachira aquatica, popularmente conhecida como cacau do maranhão, castanha da praia ou monguba.

O objetivo principal é investigar o potencial econômico e alimentar da planta, que é nativa da região e, até então, pouco explorada cientificamente. A pesquisa busca otimizar o cultivo e a produção, contribuindo para a diversificação da agricultura e uma alimentação mais sustentável no estado.

O professor Jonathan Viana, da UEMASUL, explica que o projeto está focado na produção de mudas a partir de sementes, estacas e enxertias. “Estamos adaptando técnicas de manejo já utilizadas no cultivo do cacau tradicional, que apresentam boas semelhanças com a Pachira aquatica. A planta tem respondido muito bem aos cuidados”, afirma.

Uma das maiores novidades é a redução do tempo para a primeira colheita. Em condições naturais, o cacau do maranhão pode levar até três anos e meio para produzir frutos. Com as técnicas de enxertia e estaquia desenvolvidas pelos pesquisadores, esse período pode ser reduzido para cerca de um ano, o que representa um grande avanço para a viabilidade econômica da cultura.

“Nosso objetivo é produzir mudas para que as pessoas da região tenham uma nova fonte de renda, seja com a venda das castanhas ou com o fornecimento para a UFMA, que continua os estudos para a utilização da castanha na produção de chocolate”, conta o professor Viana. Análises preliminares indicam que a semente da Pachira aquatica possui características semelhantes ao cacau comum, com alto teor lipídico, o que abre caminho para a produção de chocolates e outros subprodutos.

Atualmente, a principal utilização da castanha do maranhão é na fabricação de sabão. Com a pesquisa, espera-se que a planta se torne uma alternativa econômica e sustentável para os agricultores locais, impulsionando a bioeconomia da região.

O projeto conta com um campo experimental no campus Bom Jesus da UFMA, com 42 exemplares da planta, e está sendo replicado em outras localidades do estado, como Carolina, Buritira, João Lisboa, Imperatriz e Vila Nova do Martírios.

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