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14 de outubro de 2025

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Programa de Aquisição de Alimentos beneficia entidades sociais, hospitais e famílias com dez toneladas de produtos, em Porto Velho

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Consolidado como um mecanismo importante para a diversificação das culturas na agricultura familiar em Rondônia, beneficiando mais de 1.300 produtores familiares, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pela Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) com execução da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), recebeu na manhã desta terça-feira (6) cerca de dez toneladas de produtos oriundos do Baixo-Madeira, assentamentos, distritos de Porto Velho e outros municípios que já conseguiram atender a toda demanda do ano com a distribuição entre entidades assistenciais. De acordo com o coordenador estadual do PAA, Arnaldo Brito, estes produtos considerados a sobra serão distribuídos entre as entidades cadastradas na capital, Porto Velho, onde a demanda é bem maior.

Francisca Magalhães, da Apatox, espera que os próximos gestores deem continuidade ao PAA

Ao destacar a importância do programa para as entidades e famílias vulneráveis, bem como para os agricultores familiares que comercializam a produção com antecedência para o governo, a responsável pelo escritório local da Emater-RO que gerencia o PAA, Ivanete Azevedo, explicou que são beneficiados também assentados, quilombolas, ribeirinhos e famílias agrícolas, assim como cerca de 200 entidades assistenciais cadastradas nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), os hospitais que atendem pacientes com câncer (São Pelegrino e de Amor Amazônia), a Fundação de Hematologia e Hemoterapia deRondônia (Fhemeron), escolas, entre outros.

Na manhã desta terça-feira, uma variedade de produtos, entre frutas, verduras e legumes, estava sendo descarregada no pátio do Clube da Associação dos Empregados da Emater, para em seguida ser distribuídos entre as entidades cadastradas. “Tudo será entregue ainda hoje”, disse Ivanete, adiantando que o programa prima pela qualidade, e por isso requer rapidez na distribuição por se tratar de produtos que em sua maioria é perecível, como abacaxi, melancia, peixe e milho verde.

“Como estamos em período de transição de governo, principalmente em nível nacional, esperamos que este programa seja mantido, pois sem ele temos que recorrer a outros fornecedores, que nem sempre são receptíveis”, afirmou Francisca Magalhães, presidente da Associação de Pais e Amigos dos Toxicômanos (Apatox) de Porto Velho, uma das entidades beneficiadas que atende diariamente a 28 pessoas, entre dependentes e funcionários, com cinco refeições diárias. “Que os próximos gestores tenham discernimento, sabedoria e amor, pois as pessoas estão cada vez mais com o coração endurecido e por isso estamos perdendo muitos parceiros”, reforçou.

Coordenadora do Cras Dona Cotinha, Maria do Carmo disse que pelo menos 250 idosos são beneficiados e 180 entidades sociais, entre elas 60 que ainda não têm o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mas têm o trabalho reconhecido.

Maria do Carno, do Cras Dona Cotinha, também destacou a importância do programa

De acordo com Arnaldo Brito, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) disponibilizou para o período 2017/2018 cerca de R$ 11,250 milhões para ser distribuídos aos produtores do CadÚnico que atendem ao PAA. Cada um recebeu em média R$ 6,5 mil em forma de crédito para ser utilizados no incremento da produção, compra de veículos ou reforma do imóvel, mas com a responsabilidade de repassar o que foi estabelecido no termo de adesão. “Vale salientar que esta produção veio para o escritório de Porto Velho porque os demais municípios já atenderam às suas demandas. Isso ocorre todos os anos com a produção excedente”, frisou.