Quem reside ou visita Porto Velho tem notado a presença crescente de prédios inacabados e abandonados em diversos pontos da cidade. Estes empreendimentos, que surgiram com o desenvolvimento urbano e a chegada de novos projetos, tornaram-se um problema para a capital rondoniense.
A expressão “Elefante Branco” é frequentemente utilizada para descrever obras de grande porte, porém inacabadas, que geram mais prejuízos do que benefícios. Em Porto Velho, esses “elefantes brancos” concentram-se principalmente em áreas centrais e de maior valorização.
De acordo com o professor de engenharia Harrisson Rodrigues, os imóveis abandonados contribuem para a desvalorização de propriedades vizinhas, aumentam o risco de proliferação de mosquitos transmissores de doenças e podem ser ocupados por pessoas em situação de vulnerabilidade social. O professor coordena o Projeto de Extensão Engenharia Solidária – Revitalização Urbana com Responsabilidade Social, que visa avaliar e propor soluções sustentáveis para imóveis ociosos em áreas urbanas.
Até o momento, o grupo mapeou cinco prédios abandonados em Porto Velho, incluindo o Condomínio Porto Real, localizado na Avenida Rio Madeira, Bairro Agenor de Carvalho.












