O preço médio do gás de cozinha subiu 6,28% em três meses no estado de Rondônia, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em junho, a botija de 13 quilos era comercializada, em média, por R$ 104,91 (o segundo mais caro do país na época). Já neste mês de setembro o rondoniense está pagando R$ 111,50 pelo botijão.
No acumulado do ano, a alta no preço médio do gás já chega a 23%. Isso porque em janeiro o gás custava R$ 90,51.
Preço médio do gás nas cidades do eixo BR – A ANP também divulgou o preço médio dos principais municípios localizados no eixo da BR-364. Neste mês de setembro, a botija de gás mais cara está na cidade de Pimenta Bueno.
Pimenta Bueno: R$ 120,75
Vilhena: R$ 120
Cacoal: R$ 117,67
Ariquemes: R$ 113,88
Porto Velho: R$ 106,27
Desde janeiro, o valor médio do gás subiu 17% em Porto Velho (foi de R$ 90,51 para R$ 106,27).
Preço máximo do gás – Em relação ao preço máximo pago pelo morador de Rondônia, também nas cidades do eixo da BR, Vilhena atualmente está em primeiro lugar. Na principal cidade do Cone Sul já é possível encontrar botija a R$ 125.
Veja o ranking do preço máximo:
Vilhena: R$ 125
Cacoal: R$ 122
Pimenta Bueno: R$ 121
Ariquemes: R$ 120
Porto Velho: R$ 120
Por que o preço do gás está subindo?
O valor do gás é composto pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep e Cofins) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.
Desde março, os tributos federais sobre o gás de cozinha em botijões de 13 kg estão zerados. Mas eles representavam apenas 3% de todo o valor final. Assim, outras influências de alta fizeram com que essa redução fosse muito pouco (ou quase nada) sentida pelos consumidores. (G1/RO)