O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 em Porto Velho começou a ser executado na terça-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). A ação, realizada periodicamente, busca mapear os índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O estudo é proposto pelo Ministério da Saúde para observar, nas habitações, a presença de larvas e criadouros do mosquito. Em Porto Velho, a primeira coleta será realizada em cerca de 8 mil casas de 68 bairros em todas as zonas da capital. As visitas são feitas pelos Agentes de Combate às Endemias, com reforço de soldados da Força Aérea Brasileira.

Segundo a secretária-adjunta da Semusa, Mariana Prado, o LIRAa é um instrumento essencial para a gestão da saúde pública, pois permite que as autoridades identifiquem os locais mais vulneráveis à proliferação do Aedes aegypti e adotem estratégias direcionadas para o controle do vetor.
“O LIRAa é fundamental para o planejamento das ações preventivas contra as arboviroses, pois nos permite agir de forma mais eficiente, direcionando os esforços para os bairros mais críticos, revelados através do levantamento. É com base nos dados coletados que a Semusa adota medidas de combate ao mosquito, como eliminação de criadouros e ações de educação em saúde”, exemplifica a secretária-adjunta.
O levantamento é realizado quatro vezes ao ano e identifica os índices de infestação por região, e mapeia os tipos de recipientes ou depósitos mais propícios para a proliferação do mosquito.