Criado pela Prefeitura de Porto Velho para o primeiro acolhimento de pessoas com sintomas de coronavírus, o Call Center fez 96.935 mil atendimentos de abril até agosto. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
O Call Center entrou em atividade no dia 1 de abril, ainda no início da doença em Porto Velho. Naquele mês, o serviço, que funciona como uma espécie de teleconsulta conduzida por médicos, realizou 7.278 mil atendimentos. Em maio, mês que Porto Velho saiu de 380 para 3 mil casos confirmados, o Call Center registrou 23.148 mil pessoas atendidas pelo telefone 0800 647 5225.
Foi no mês seguinte que o sistema recebeu a maior procura. Em junho foram contabilizados 30.219 mil atendimentos do Call Center à população da Capital e distritos. Nos 30 dias desse mesmo mês, Porto Velho confirmou 10 mil novos casos de coronavírus (3.727 em 01/06 e 13.133 em 30/06) e 287 óbitos, também a maior taxa percebida desde a circulação do vírus em Porto Velho.
Em julho houve uma leve diminuição da procura pelo serviço de teleconsultas com 23.831 mil pessoas atendidas. Números ainda menores foram registrados em agosto: 12.459 mil pacientes.
Acolhimento
O trabalho do Call Center consiste no atendimento via telefone aos pacientes, os médicos fazem o primeiro acolhimento, fazem orientações pertinentes e é agendado horário e local para a consulta presencial para o teste de detecção do vírus e a entrega do medicamento.
Neste sentido, o Call Center encaminhou 16.225 pacientes ao CEM, que é Centro de Referência no Atendimento ao coronavírus, outros 5.109 foram encaminhados ao Manoel Amorim de Matos, outra unidade referência neste tipo de paciente. Para as UPAs Sul e Leste, que recebem pacientes com grau moderado ou grave, foram encaminhadas 3.531 pessoas. Também foram registrados encaminhamentos para as unidades de saúde, de pessoas que passaram pela quarentena em casa, além de orientações gerais da população e monitoramento dos pacientes atendidos.











