Informação é com a gente!

22 de outubro de 2025

Informação é com a gente!

22 de outubro de 2025

Porque é importante cuidar da saúde mental durante o tratamento de câncer de mama

peixe-post-madeirao
peixe-post-madeirao
Jornal Madeirão - 12 anos de notícias

Últimas notícias

08/10/2025
Aviso de licitação: Pregão eletrônico – licitação n. 90011/2025 – menor preço global
02/10/2025
Publicação legal: Termo de Homologação – Pregào 9009/2025
01/10/2025
Termo de Anulação – Processo Administrativo nº: 72868/2024
01/10/2025
Aviso de dispensa de licitação – PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 79818/2025
09/09/2025
Publicação legal: Aviso de reagendamento de licitação – 90010/2025
08/09/2025
Aviso de reagendamento de licitação – processo 72868/2024
01/09/2025
Aviso de reagendamento de licitação: processo administrativo 77824/2025
27/08/2025
Publicação Legal: Aviso de Licitação – Processo Administrativo Nº 72868/2024
27/08/2025
Publicação Legal: Aviso de Reagendamento de Licitação – Processo Administrativo Nº 77824/2025
25/08/2025
Publicação legal: Aviso de Reagendamento de Licitação Ampla Participação

Outubro é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de mama, uma das doenças que mais impactam a saúde feminina em todo o mundo. Dados do Painel Oncologia Brasil, analisados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), apontam que mais de 108 mil mulheres com menos de 50 anos receberam o diagnóstico da doença no país entre 2018 e 2023, o que representa uma média de uma em três mulheres diagnosticadas com a doença.

Felizmente, Pesquisas do INCA (Instituto Nacional de Câncer) indicam que as chances de cura chegam a 90% quando a doença é diagnosticada no início. Por isso, é importante realizar exames preventivos anualmente, sendo que o principal é a mamografia, indicada para mulheres a partir dos quarenta anos de idade. Além disso, o exame clínico das mamas também deve fazer parte do acompanhamento regular.

O impacto emocional do diagnóstico

Receber a confirmação de um câncer de mama é um momento de intensa carga emocional. Medo, raiva, angústia, tristeza e frustração costumam emergir diante das incertezas sobre o futuro e das inseguranças trazidas pelo tratamento. Embora naturais, essas emoções precisam ser trabalhadas para que não comprometam ainda mais o bem-estar físico e mental da mulher.

De acordo com a Comissão de Estudos e Pesquisa da Saúde Mental da Mulher da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), uma em cada quatro mulheres diagnosticadas com câncer de mama apresenta maior vulnerabilidade à depressão. Além disso, muitas enfrentam quadros de ansiedade, síndrome do pânico e, em situações graves, até pensamentos suicidas.

O psicólogo Filipe Colombini destaca que a ansiedade antecipatória é comum em mulheres que aguardam exames ou que vivem sob fatores de risco: “é natural que surjam sentimentos de medo, mas, quando não trabalhados, eles podem levar ao isolamento, insônia e até depressão”.

Psicologia como aliada no tratamento

Durante o tratamento, a sobrecarga emocional costuma ser ainda maior. “Não se trata apenas da doença, mas também das mudanças bruscas na rotina, no corpo, autoestima e relações sociais. O acompanhamento psicológico deve ser visto como parte do cuidado integral. Estar emocionalmente preparada ajuda a paciente a enfrentar com mais força o processo de prevenção, diagnóstico e tratamento”, conclui o especialista. Veja, a seguir, como a psicologia pode ajudar nesta fase:

Apoio no diagnóstico e prevenção: auxílio para lidar com a ansiedade antes e após exames.

Durante o tratamento: estratégias para enfrentar efeitos colaterais e mudanças corporais.

Fortalecimento da autoestima: ressignificação da autoimagem e resgate da confiança.

Rede de apoio: orientação a familiares e amigos para que atuem como suporte emocional.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.