Chester e Fiesta: saiba por que os frangos de Natal são maiores e mais saborosos que os de dia a dia!
Para quem busca uma alternativa mais acessível ao peru na ceia de Natal, o Chester e o Fiesta se destacam como opções populares. Mas você já se perguntou por que esses frangos são significativamente maiores do que aqueles que encontramos no supermercado durante o resto do ano?
A resposta está na seleção genética. Os produtos das marcas Perdigão e Seara são resultado de um processo cuidadoso para desenvolver aves com maior porte. Diferentemente dos frangos criados para reprodução, esses são destinados exclusivamente ao abate, exigindo que os criadores reiniciem o processo de linhagem a cada ano.
Uma curiosidade é que, ao contrário do que acontece com os perus, onde a perua é a estrela da ceia, apenas os machos se tornam Chester ou Fiesta. Isso porque eles apresentam um crescimento mais rápido e robusto. As fêmeas, por sua vez, são comercializadas como frangos para consumo diário.
O processo para obter esses frangos gigantescos leva cerca de um ano de planejamento e reprodução entre linhagens genéticas específicas, conforme explica Elsio Figueiredo, da Embrapa Suínos e Aves: “Os produtores levam cerca de um ano organizando a reprodução entre linhagens genéticas específicas”. O Chester, conhecido por seu peito grande, tem essa característica selecionada já na geração de bisavós.
Ao todo, quatro variedades (A, B, C e D) são escolhidas para a reprodução, cada uma com um atributo desejável, como maior peito, melhor rendimento de peso em relação à ração ou maior capacidade de postura de ovos. Essas linhas são cruzadas até gerar a geração ABCD, que é o frango que chega à mesa nas festas de fim de ano.
Entender o processo de seleção genética por trás do Chester e do Fiesta revela o cuidado e a tecnologia envolvidos na produção desses frangos especiais, que se tornaram um símbolo da ceia de Natal brasileira.
Com informações do G1











