A população da cidade de Seringueiras se mobilizou, ontem, em uma manifestação em frente ao escritório da Energisa Distribuidora de Energia, ao lado da feira municipal. O objetivo era protestar contra a constante falta de energia no município.
Segundo o vereador Diogo da Silva, há cerca de três meses, tudo estava normal, “mas por algum motivo a falta de energia na cidade passou a tirar o sossego da população”.
Para não faltar água na cidade, a prefeitura cedeu um gerador de energia para a Caerd, para que a empresa possa atender o consumo da população, pois devido aos cortes de energia, a mesma fica sem poder operar. Alunos chegaram a não ter aulas por falta de energia nas escolas.
Empresas do ramo alimentício e outros estabelcimentos comerciais vem tendo grande perdas com estoque, além de aparelhos eletrônicos queimados, pelas idas e vindas de energia, sem sustentação, dando enormes prejuízo aos moradores.
Vereadores e empresários decidiram ontem apoiar os manifestantes, no clamor da população, que, indignada decidiu pela manifestação para chamar atenção das autoridades competentes, para intervirem no descaso da Energisa no município.
Limites
Energisa, em Rondônia, está ultrapassando todos os limites das irregularidades. A concessionária que assumiu a extinta Ceron, está reiteradamente abusando dos seus clientes através do seu poderio econômico; o qual passou a usufruir pós-contrato, ultrapassando, todos os limites aceitáveis em termos de operacionalização. Inclusive, os determinados por lei. Se não bastasse os milhares de processos na justiça, a empresa, agora, virou caso de polícia.
Mais uma vez, um consumidor foi a delegacia e registrou uma ocorrência policial, a de nº 177019/2019. A consumidora M.J.O.M., alegou que, os funcionários da Energisa foram à sua residência e trocaram os cabos de força que ligam do poste até o relógio; dias depois, voltaram e trocaram o relógio.
Segundo ela, tinha uma conta em atraso no valor de R$ 189,00 (Cento e Oitenta e Nove reais). Logo após a troca do relógio apareceu uma outra conta, supostamente, abusiva no valor de R$ 701,00 (Setecentos e Hum Reais), a vencer.
Mas não é só, isso! Semana passada, os funcionários foram em sua residência e cortaram o fornecimento de energia sem uma prévia comunicação. E, pasmem, a empresa aplicou uma multa no valor de R$ 2.772,00 alegando irregularidades, disse a consumidora.
Eu pergunto: Se tinha irregularidade, por que os funcionários não lavraram um Termo de Ocorrência de Irregularidade? Por que els não lacraram o relógio e o encaminharam para uma perícia? Fonte: MixRondônia