19 de abril de 2024

Irmãos foragidos são presos atuando como ratos d’água em região ribeirinha de Santana

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Irmãos foragidos são presos atuando como ratos d’água em região ribeirinha de Santana

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Polícia chegou até o paradeiro dos dois homens, que já têm condenação: um por homicídio e outro por tráfico de drogas. Local onde os homens foram capturados pela Polícia Civil

Dois irmãos foragidos da Justiça foram presos na comunidade Pirativa, região ribeirinha de difícil acesso no município de Santana. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a dupla atuava no área como “ratos d’água”, criminosos que assaltam embarcações nos rios da Amazônia.

No local, um terceiro homem foi levado à delegacia junto com os irmãos, entretanto, foi liberado após polícia constatar que o mandado de prisão contra ele havia sido revogado.
A Polícia Civil apurava o paradeiro dos suspeitos condenados, um por homicídio e o outro por tráfico de drogas. A investigação levou até a comunidade Pirativa, onde eles roubavam embarcações.

De acordo com o delegado Fábio Araújo, diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), a dupla faz parte de uma família ligada ao crime. Ele ressaltou que o filho de um dos foragidos foi preso na semana passada por tráfico de drogas.

Por atuarem no rio da comunidade, a Delegacia do Meio Ambiente do Amapá (Dema) deu suporte à equipe de capturas durante a prisão. Segundo Araújo, os agentes foram disfarçados até a localidade.

“Eles se deslocaram através de uma embarcação velada até o local e conseguiram se infiltrar na comunidade que é de difícil acesso. Lá eles localizaram e prender os foragidos”, explicou o delegado.

O delegado completa que é comum foragidos da Justiça buscarem refúgio em comunidade próximas após cometerem crimes na capital. Para frear a prática, a polícia segue monitorando zonas rurais e ribeirinhas de Santana, como Pirativa, Igarapé do Lago, entre outras.

Os homens foram reconduzidos para Macapá e encaminhados ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) onde estão à disposição da Justiça.

Fonte: G1 Amapá