Dois seguranças do criminoso também foram feridos
Nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil do Rio de Janeiro matou Rui Paulo Gonçalves, conhecido como “Pipito”, durante um confronto na Favela do Rodo, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), com o apoio da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte).
Pipito era considerado o sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à Polícia Federal em dezembro do ano passado. Monitorado há meses, ele estava escondido em uma casa na comunidade, protegido por dois seguranças.
Confronto e desfecho
Durante a operação, Pipito foi baleado e levado a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Seus dois seguranças também ficaram feridos; a Polícia Civil não informou o estado de saúde deles.
Reações e declarações
O governador Cláudio Castro elogiou a operação nas redes sociais, afirmando que “Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso.”
O secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, reforçou a postura do Estado. “Qualquer criminoso que tente dominar territórios e subjugar a população será alvo da Polícia Civil”, declarou.
Nota oficial
Em nota, a Polícia Civil explicou que Pipito reagiu à abordagem, o que resultou no confronto. “No momento da abordagem, ele atacou os agentes e houve confronto. O criminoso foi atingido e chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu”.
Os dois seguranças feridos foram detidos. Um deles tinha um mandado de prisão pendente.