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19 de novembro de 2025

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PIB: atividade econômica recua 0,9% no 3º trimestre

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O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (17) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 0,9% no terceiro trimestre deste ano. O resultado, calculado após ajuste sazonal, representa a primeira contração da economia trimestral em dois anos.

Desempenho setorial

A última queda do indicador de atividade do BC havia sido registrada no terceiro trimestre de 2023, com recuo de 0,5%. A contração atual ocorre em um contexto de manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano, medida adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para conter as pressões inflacionárias. Analistas do mercado financeiro projetam o início de um ciclo de queda da Selic em janeiro de 2026.

Os dados do BC apontam para uma contração da atividade nos três setores da economia no terceiro trimestre:

  • Agropecuária: -4,5%
  • Indústria: -1%
  • Serviços: -0,3%

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do período, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), será divulgado em 4 de dezembro.

Projeções e contexto

O mercado financeiro estima uma taxa de crescimento do PIB de 2,16% em 2025, contra 3,4% no ano passado. O BC projeta uma expansão de 2% para este ano. A desaceleração da atividade econômica é uma estratégia do Banco Central para controlar a inflação e aproximá-la da meta de 3% ao ano.

Na ata da última reunião do Copom, o BC informou que o “hiato do produto” permanece positivo, indicando que a economia opera acima de seu potencial de crescimento sem gerar pressões inflacionárias.

Dados de setembro

Em setembro, o IBC-Br registrou uma contração de 0,2% em relação ao mês anterior, revertendo o crescimento de 0,4% observado em agosto. Na comparação com setembro de 2024, a prévia do PIB do BC teve alta de 2% (sem ajuste sazonal). Nos nove primeiros meses deste ano, o IBC-Br apresentou crescimento de 2,6% e, em 12 meses até setembro, a expansão foi de 3%.

IBC-Br e PIB: diferenças

Embora o IBC-Br seja considerado a “prévia do PIB”, seu cálculo difere do realizado pelo IBGE. O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda, que é incorporado no cálculo do PIB do IBGE. O IBC-Br é uma ferramenta utilizada pelo BC para definir a taxa básica de juros do país.