O governo Bolsonaro ganhou 8% de apoio como ótimo ou bom entre as camadas de pessoas mais pobres, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, segundo a pesquisa realizada pela Folha, isso aconteceu porque o auxílio emergencial foi bem aceito por apoiadores do antigo governo Lula que migraram agora como apoiadores do governo Bolsonaro.
Em dezembro, 22% dos que tinham renda de até 2 salários mínimos avaliavam o governo como ótimo ou bom, proporção que subiu para 29% em junho. Com o salto, a participação desse grupo entre aqueles que avaliam o governo como ótimo ou bom hoje é pouco mais de 50%.
Na tentativa de agradar ideológicos, militares e evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro tem adiado a sua decisão de indicar o novo ministro da Educação. O cargo está vago há 20 dias — desde que Abraham Weintraub deixou o governo sob pressão. Enquanto isso, candidatos ao posto se movimentam nos bastidores em busca de apoio político e de entidades educacionais.
Entrevistas
Auxiliares do Planalto evitam determinar uma data para o anúncio do novo titular do MEC, mas Bolsonaro, diagnosticado com a covid-19, já fez as últimas entrevistas para o cargo e faz as derradeiras análises antes de indicação. Segundo assessores próximos, o presidente reconhece que não há mais chances para errar.
O mais recente cotado é o ex-vice reitor da Universidade Mackenzie, Milton Ribeiro. Pastor presbiteriano em Santos (SP) e doutor em Educação, ele conversou por videoconferência com o presidente na terça-feira (7). Momentos antes da reunião virtual, Bolsonaro afirmou que falaria com “um candidato do Estado de São Paulo” e que ele “talvez” fosse o escolhido.
No ano passado, Ribeiro foi indicado por Bolsonaro para a Comissão de Ética da Presidência. A sugestão para ele seja o escolhido é atribuída ao ministro-chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, cujo apoio tem sido determinante no Planalto. (AE/TerraBrasil)











