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30 de novembro de 2025

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Parque das Árvores Gigantes da Amazônia avança para nova fase

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Uma expedição técnica realizada entre 26 de setembro e 9 de outubro deu início à nova fase de implantação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia, localizado no Pará. O objetivo principal foi estruturar a base operacional do parque e definir as diretrizes para sua gestão.

A missão reuniu representantes da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), da Vonát Consultoria e Treinamentos e da Cooperativa de Ecoturismo do Vale do Jari (Coopetu Jari), com apoio financeiro do Andes Amazon Fund (AAF). Juntos, os grupos percorreram estradas de terra, rios e trilhas para identificar o local ideal para a base operacional, que contará com recepção, alojamentos, cozinha, escritórios, trapiche e sistemas de energia solar para captação de água.

O trajeto, com mais de 200 quilômetros, enfrentou corredeiras, cachoeiras e áreas de difícil acesso, permitindo identificar rotas seguras e pontos de beleza cênica. A expectativa é que o parque impulsione o ecoturismo e o turismo de aventura na região, gerando renda para as comunidades locais e promovendo práticas sustentáveis.

Durante a expedição, foram avaliadas as condições ambientais e climáticas, mapeadas trilhas e áreas sensíveis, e identificados potenciais atrativos turísticos. A equipe também avaliou a possibilidade de utilizar árvores caídas na construção da infraestrutura, buscando soluções sustentáveis.

Além disso, foram realizadas oficinas e visitas técnicas em comunidades como São Francisco do Iratapuru, Cachoeira Santo Antônio, São José e Padaria, com o objetivo de capacitar operadores de turismo e condutores locais em temas como segurança e gestão de riscos. Questionários socioeconômicos foram aplicados para subsidiar a formação do Conselho Gestor e a elaboração do Plano de Gestão do Parque, que terá a participação das comunidades locais.

Nilson Pinto, presidente do Ideflor-Bio, destacou que o Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia representa o compromisso do governo do Pará com uma política ambiental moderna, que une ciência, conservação e desenvolvimento sustentável. “Esta nova fase é o início de uma jornada para transformar esse patrimônio natural em um espaço de conhecimento, turismo responsável e oportunidades para as comunidades”, afirmou.

Juliane Menezes, coordenadora de Projetos da FAS, ressaltou que a missão marca um avanço importante na consolidação do parque. “A primeira fase foi dedicada à descoberta e criação do Parque. Agora, iniciamos a execução, com foco na infraestrutura e no protagonismo comunitário. Planejamos as atividades de forma integrada com todos os envolvidos, conciliando a conservação ambiental, a pesquisa científica e a geração de oportunidades para as populações locais”, explicou.

Júlio Meyer, gerente da Região Administrativa de Belém do Ideflor-Bio e presidente da Rede Brasileira de Trilhas, descreveu o local como um “santuário” que deve ser preservado, destacando o potencial para um turismo de qualidade e competitivo internacionalmente.

Os próximos passos incluem a contratação de empresas para a construção da infraestrutura e o manejo de trilhas, além da continuidade das capacitações e da formação do Conselho Gestor. Oficinas participativas serão realizadas para a co-criação do Plano de Gestão, que definirá as diretrizes do parque.

Criado em setembro de 2023 no município de Almeirim, o Parque Estadual Ambiental das Árvores Gigantes da Amazônia protege cerca de 560 mil hectares de floresta e abriga algumas das maiores árvores do Brasil, como o angelim-vermelho, com 88,5 metros de altura e aproximadamente 400 anos de idade.