Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou que há motivos para ser otimista: queda de casos nos EUA aponta para avanços na vacinação e controle de variantes. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em foto de 3 de julho de 2020
Fabrice Coffrini/Pool via Reuters/Arquivo
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira (12) que a pandemia do coronavírus “está longe de acabar”, mas ponderou que há “vários motivos para ser otimista”.
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“Esta pandemia está longe de acabar, mas temos vários motivos para ser otimista”, disse Ghebreyesus em entrevista coletiva na sede da agência de saúde das Nações Unidas em Genebra.
O chefe da OMS disse ser possível controlar a Covid-19 “dentro de alguns meses” se ações coordenadas de saúde pública forem criadas e respeitadas pela população e também se o acesso igualitário à vacinação for garantido pelos governos.
“A queda no número de casos e mortes nos primeiros dois meses do ano nos Estados Unidos mostra que o vírus e suas variantes podem ser parados”, disse o diretor-geral.
A OMS alertou que a pandemia está em um momento crítico e que número de casos no mundo terminou em alta pela sétima semana consecutiva – apenas nos últimos sete dias, foram mais de 4,4 milhões de novos casos da doença.
“Agora mesmo, UTIs em vários países estão superlotadas. As pessoas estão morrendo. Isso era totalmente evitável”, disse Ghebreyesus.
O chefe da agência de saúde da ONU fez também um apelo aos mais jovens. Segundo ele, parece que muitas pessoas desta população “parecem não se preocupar com a Covid por serem mais novos”.
“[A idade] não importa se você pegar Covid-19. Essa doença não é uma gripe. Pessoas jovens, saudáveis, morreram”, afirmou o diretor-geral.
