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19 de setembro de 2025

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Panc da Amazônia: plantas nativas viram pratos no Amapá

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Plantas alimentícias não convencionais (PANC) da Amazônia estão ganhando espaço na mesa dos amapaenses. A startup PANC Tucuju, criada por jovens do estado, utiliza ingredientes como flores de bougainville, urtiga e ora-pro-nóbis para criar refeições saborosas e nutritivas, voltadas principalmente para o público vegano e para quem busca uma alimentação mais natural.

A ideia surgiu entre amigos apaixonados por produtos naturais e veganismo. A geleia de bougainville foi o primeiro produto, e Sara Trindade, uma das responsáveis pela produção, explica que a receita ajuda a aliviar gripes infantis, graças ao cumaru e à vitamina C presentes na flor.

A urtiga, conhecida por causar coceira, também ganhou espaço na cozinha da PANC Tucuju. Após um processo de fervura e fritura, a planta é utilizada como um “cheiro-verde” para temperar farofas, de maneira semelhante ao jambu, ingrediente tradicional da culinária amazônica.

“Por serem plantas negligenciadas, queremos mostrar que elas podem ser consumidas. São opções que não vemos com facilidade nas feiras, mas ao utilizarmos a urtiga, a taioba e outras PANC, damos a oportunidade para que agricultores locais também vendam esses produtos”, destaca Sara, ressaltando o potencial econômico da iniciativa.

A PANC Tucuju é uma das cinco finalistas da Expo Favela Innovation 2025, organizada pela Central Única das Favelas (Cufa). Durante o evento, a startup apresentou sua proposta de unir a tradição da biodiversidade amazônica com a tecnologia para criar alimentos naturais e inovadores.

Os finalistas do Amapá participarão da etapa nacional em dezembro, em São Paulo. Sara acredita que a feira é uma oportunidade de mostrar ao Brasil a riqueza alimentar da Amazônia.

“As PANC já estão na natureza, sem a necessidade de plantio ou uso de adubos. Elas resistem ao clima e às tempestades. Queremos mostrar em São Paulo alimentos com a cara da Amazônia, o sabor da floresta e o aroma do rio Amazonas”, completa Sara.

Com informações de Mariana Ferreira, da Rede Amazônica AP