18 de outubro de 2024

Números sobre desemprego e emprego mostram um cenário ruim

Apesar do número de desempregados no país estar diminuindo, existem dois problemas bem sérios: a velocidade desse surgimento e ocupação de vagas está mais lento do que deveria; essa recomposição está ocorrendo exatamente na informalidade.

Em um cenário de necessidade urgente de uma Reforma na Previdência, os números relativos ao emprego no Brasil soam muito mal. O país, hoje, precisa urgentemente de empregos de carteira assinada. Isso para que o mais rápido possível não apenas a economia volte a mostrar pujança, mas também possa aumentar a arrecadação para a previdência.

A política liberal do superministro da Economia de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, está sendo engendrada exatamente com essa finalidade. O governo, que caminha na calçada oposta dos últtimos governos, tem bem claro em sua cúpula que o Brasil precisa gastar menos e ter mais gente empregada, trabalhando. O motor do país, eles sabem muito bem, são empresas, e não o Estado. A visão contrária a essa foi realmente o que nos trouxe aqui, a esses números.

Além do mais, os governos anteriores tentaram chamar de pleno emprego que era, na verdade, uma grande parcela da população na informalidade. O que é, de fato, a receita mais óbvia para manter a massa salarial do país bem baixa. Não é de se estranhar que nos últimos anos a média de salários na iniciativa privada tenha passado a ser cerca de 40% do serviço público.

O país espera que a economia dependa menos do Estado e seja mais aberta para o mundo. Sem isso, não tem saída.