Informação é com a gente!

13 de julho de 2025

Informação é com a gente!

13 de julho de 2025

Feed Últimas A Agência Brasil é a agência de notícias da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que distribui gratuitamente informações de interesse público. As notícias podem ser reproduzidas desde que citada a fonte.

  • Flamengo vence São Paulo por 2 a 0 no retorno do Brasileiro
    by Agência Brasil on 13 de julho de 2025 at 01:42

    Após um longa pausa para a realização da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, o Campeonato Brasileiro voltou neste sábado (12). E o primeiro confronto da competição colocou frente a frente Flamengo e São Paulo no gramado do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O resultado final foi uma vitória de 2 a 0 do Rubro-Negro da Gávea, que, assim, permanece na liderança da classificação com 27 pontos conquistados.FFFFFFFFFFFFFFFFFFFIIIIIIIIMMMMMMMMMMMM DE JOGO NO MARACAAAAA! No reencontro com a Nação no Maracanã, o Mengão vence o São Paulo com um golaço de Luiz Araújo e com gol do cria do Ninho, Wallace Yan e soma mais 3 pontos na tabela do @brasileirao!VAAAAAAAAAAMOS, FLAMENGOOOOOOOOO!… pic.twitter.com/hqMIlef3uX — Flamengo (@Flamengo) July 12, 2025Notícias relacionadas:Chile joga bem e derrota seleção peruana por 3 a 0 na Copa América.Iga Swiatek conquista título de Wimbledon com vitória por 6-0 e 6-0.Equador arranca empate com Uruguai na abertura da Copa América.Na partida, que contou com a transmissão ao vivo da Rádio Nacional, o time comandado pelo técnico Filipe Luís dominou desde os primeiros minutos. Porém, o placar só foi aberto aos 10 minutos do primeiro tempo, quando o atacante Luiz Araújo deu um chute de curva, com muita categoria, que morreu no ângulo do goleiro Rafael.O Flamengo continuou melhor no confronto e conseguiu chegar ao segundo já nos acréscimos da etapa final. Luiz Araújo acertou chute perigoso, Rafael defendeu parcialmente e Wallace Yan, que havia acabado de entrar, não perdoou.Vitória do GloriosoOutro representante do Rio de Janeiro que venceu neste sábado no Brasileiro foi o Botafogo, que superou o Vasco por 2 a 0, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Esta vitória deixou a equipe de General Severiano com 21 pontos conquistados, na 6ª colocação da classificação. Já o Cruzmaltino permanece com 13 pontos, na 14ª posição.VITÓRIA NO CLÁSSICO! 🔥🌟NA CASA DO #MAIORDETODOSOSTEMPOS, BOTAFOGO SE IMPÕE E VENCE O VASCO DA GAMA POR 2 A O PELO CAMPEONATO BRASILEIRO! OS GOLS ALVINEGROS FORAM MARCADOS POR ARTHUR CABRAL E NATHAN FERNANDES! BOOOOORRRRRRRRRAAAAAAA!!!! 🤩💪🏽 #VAMOSBOTAFOGO pic.twitter.com/EjvAr6UiTA — Botafogo F.R. (@Botafogo) July 12, 2025Na estreia do técnico Davide Ancelotti, o Botafogo venceu graças a gols de Nathan Fernandes e de Arthur Cabral.

  • Chile joga bem e derrota seleção peruana por 3 a 0 na Copa América
    by Agência Brasil on 13 de julho de 2025 at 00:30

    O Chile protagonizou a primeira vitória da edição 2025 da Copa América de futebol feminino. Na noite deste sábado (12), as atletas da La Roja superaram a seleção peruana pelo placar de 3 a 0 em confronto realizado no Estádio Banco Guayaquil, em Quito (Equador).¡QUÉ DEBUT! 🇨🇱🔥#CopaAmericaFEM pic.twitter.com/xVF9kpjcIb — CONMEBOL Copa América™️ (@CopaAmerica) July 12, 2025Notícias relacionadas:Equador arranca empate com Uruguai na abertura da Copa América.TV Brasil transmitirá jogos da seleção feminina na Copa América .Arthur Elias admite favoritismo do Brasil na Copa América.Com três pontos, as chilenas ocupam agora a primeira posição do Grupo A, que tem Equador e Uruguai dividindo a segunda posição com um ponto cada. Já a Argentina, que folga na rodada inicial da competição, é a quarta colocada, enquanto o Peru é o lanterna da chave.Após um primeiro tempo sem alterações no marcador, o Chile assumiu o controle das ações na etapa final para ficar com a vitória. O primeiro gol da La Roja saiu aos 17 minutos, quando Yenny Acuña recebeu passe na intermediária e arriscou um chute que fez a bola explodir no travessão. A bola ficou viva na área e a atacante Pamela Cabezas aproveitou a indecisão da goleira Maryory Sánchez para chutar para o fundo do gol.Mesmo em vantagem, o Chile continuou atacando. E o segundo saiu aos 38. A atacante Sonya Keefe aproveitou bola que estava viva na área e bateu girando o corpo para marcar um lindo gol. A fome das chilenas era tamanha que, já nos acréscimos, Mary Valencia aproveitou falha da defesa adversária dentro da área para ficar com a bola e bater forte para dar números finais ao marcador.Seleção brasileiraA seleção brasileira inicia a sua caminhada na competição no próximo domingo (13), quando medirá forças com a Venezuela a partir das 21h (horário de Brasília) no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda. Esse confronto, assim como todos os outros que tiverem a participação do Brasil, contarão com a transmissão da TV Brasil.    Ver essa foto no Instagram           Uma publicação compartilhada por TV Brasil (@tvbrasil)Copa AméricaA Copa América reúne as 10 seleções filiadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), divididas em duas chaves de cinco times. O Brasil está no Grupo B. As brasileiras ainda terão pela frente a Bolívia (no dia 16 de julho a partir das 18h), o Paraguai (no dia 21 de julho às 21h) e a Colômbia (no dia 25 de julho novamente às 21h).No Grupo A figuram Argentina, Chile, Peru, Uruguai e o Equador. Os dois primeiros colocados de cada chave avançam às semifinais, previstas para os dias 28 e 29 de julho. A decisão está agendada para o dia 2 de agosto.

  • Planejamento da segurança em parques reduz riscos, mas não os elimina
    by Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 21:53

    A morte de uma menina de 11 anos dentro do Parque Nacional da Serra Geral chama atenção para a segurança nas unidades de conservação, que também são abertas ao turismo de aventura e contemplação. Logo após o acidente no Cânion Fortaleza, no município de Cambará do Sul (RS), a concessionária responsável pelo equipamento turístico declarou cumprir um conjunto de políticas e protocolos de segurança exigidos.“Turistas são orientados a adotarem as práticas adequadas para a atividade em meio às trilhas, sobretudo nas bordas dos cânions. Placas sinalizam o caminho e alertam os visitantes ao longo do trajeto, sobre os riscos e as precauções que devem ser tomadas”, destaca a nota divulgada pela empresa Urbia Cânions Verdes, que atua nos Parques Nacionais de Aparados da Serra e Serra Geral.Notícias relacionadas:Criança que caiu em cânion no Rio Grande do Sul é encontrada morta.Perito estima que Juliana Marins morreu 32 horas após primeira queda.De acordo com a empresa, também é mantida equipe de segurança com bombeiros civis treinados para atendimento a emergências ou acidentes. E, como as trilhas são classificadas de nível médio e intermediário, a contratação de guias de turismo registrados no Cadastur é opcional, mas não é intermediada pelo administrador do parque.Todas essas regras integram o Sistema de Gestão de Segurança no Parque Nacional da Serra Geral, planejamento apresentado no Protocolo Operacional de Visitação (Prov), um documento aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) dentro das exigências do contrato de concessão.O documento é um plano detalhado de como funcionará cada área onde os visitantes podem acessar e que tipo de atividades pode ser praticadas por eles. Além de informações sobre horário de funcionamento, serviços disponíveis, monitoramento das visitas e restrições aos visitantes, também são descritos todos os componentes de segurança, seja de uso individual ou os que irão compor o ambiente, como sinalização, guarda-corpo e ancoragens fixadas ou naturais. Tudo deve ser aprovado pelo ICMBio, órgão técnico capaz de avaliar a viabilidade das atividades e equipamentos.No caso do acidente do Parque Nacional da Serra Geral, o órgão informou, por meio de nota, que não foram detectadas falhas sistêmicas na segurança e na sinalização das áreas de visitação, mas acrescentou que “como órgão gestor e fiscalizador dos contratos de concessão dos serviços de apoio à visitação da unidade de conservação, tomará medidas para revisão e eventual reforço na segurança nos parques nacionais abertos à visitação.”TurismoPara o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Luiz Del Vigna, é importante lembrar que seja uma caminhada em uma trilha no parque, um passeio a cavalo ou a descida em uma tirolesa, todas essas práticas implicam risco.“O fato é que a atividade de turismo de aventura, em ambientes naturais, ambientes não controlados, é evidente que os riscos de acidentes, de incidentes, são maiores. Então, como há esse risco, a gente tem que se preparar e por isso criamos um conjunto de normas técnicas que versam sobre gestão de segurança”, dizDel Vigna explica que são 44 as regras que regulam o setor do turismo de aventura, conforme previsto no Código de Defesa do Consumidor. Entre as medidas previstas nas normas está o direito do consumidor saber que está pagando por uma atividade que implica um risco.“Essa norma técnica brasileira é tão boa, que foi adotada pela ISO. Então, o que era uma norma técnica brasileira virou uma técnica internacional, que é uma norma expedida pela Suíça, pela ISO na Suíça, que é a ISO21101 o Sistema de Gestão de Segurança para Turismo de Aventura”, explica.No Brasil, 75 parques nacionais são concedidos a empresas que operam o sistema de visitação e turismo de aventura. São unidades de conservação que variam muito no tamanho e na complexidade dos serviços oferecidos, mas que, de forma geral, são seguros, explica o diretor executivo.“O ICMBio adotou nos seus regulamentos internos que dentro dos processos de concessões de serviços de natureza de turismo dentro das unidades de conservação federais é obrigado a ter um sistema de gestão de segurança. Então, os parques e os concessionários trabalham para isso”.RiscosDentro dos parques, o risco é minimizado pelo processo de fiscalização e pela presença dessas normas técnicas no processo de concessão, afirma Del Vigna. O mesmo não ocorre no mercado externo de turismo de aventura.O representante da Abert diz que a informalidade, a falta de fiscalização e a forma de consumo praticada pelo consumidor, que prioriza o custo à segurança, representam os principais desafios para o setor, quando o quesito é minimizar riscos.“Os parques nacionais brasileiros são seguros, eles não oferecem riscos adicionais aos que são característicos da região, como talvez a segurança, no Rio de Janeiro, por exemplo. Não é um risco diferente de você estar em Copacabana, ou na Avenida Paulista.”

  • Morre cineasta Jean-Claude Bernardet
    by Guilherme Jeronymo - repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 21:25

    Morreu o cineasta, professor universitário e crítico de cinema Jean-Claude Bernardet, uma das referências do cinema brasileiro. Bernardet foi vitimado por um câncer de próstata reincidente, falecendo na sexta-feira (11), aos 88 anos.Professor nos cursos de cinema da Universidade de Brasília (UnB), da qual foi um dos fundadores, e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Bernardet teve papel marcante na construção e fortalecimento da Cinemateca Nacional.Notícias relacionadas:Exposição traz monstros coloridos de barro de artista pernambucano.Festival Cinesur, em Bonito, destaca cinema sul-americano e inclusão.Em nota, aliás, a Cinemateca o definiu como “figura central e incontornável do pensamento e da produção cultural brasileira, na historiografia do cinema nacional e parceiro fundamental”. O cineasta e professor doou seu acervo em 1988 à instituição, hoje compondo o “Arquivo Jean-Claude Bernardet”. Bernardet co-roteirizou filmes emblemático do cinema nacional, como O caso dos irmãos Naves (1967), Brasília: contradições de uma cidade nova (1968) e Um céu de estrelas (1995).O cineasta também co-dirigiu títulos como Paulicéia Fantástica (1970) e Eterna Esperança (1971); e atuou em Filmefobia (2009), Periscópio (2013), Fome (2015), entre outros.Dois ensaios poéticos dirigidos por ele marcaram sua trajetória como pesquisador: São Paulo, Sinfonia e Cacofonia (1994) e Sobre Anos 60 (1999).Uma de suas últimas realizações foi como curador da mostra “Carta Branca a Jean-Claude Bernardet”, uma seleção de seis filmes exibida em dezembro de 2023 nas salas da instituição. Lá também será sua despedida: seu velório acontece neste domingo (13), na Cinemateca Brasileira, na Vila Mariana, entre 13h e 17h.  

  • Exposição traz monstros coloridos de barro de artista pernambucano
    by Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 21:11

    O Museu do Pontal, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, inaugurou neste sábado (12) a exposição Ratinho e seus monstros de barro. O artista pernambucano  Rafael Costa Pereira, conhecido como Ratinho, apresenta um conjunto de esculturas coloridas e, porque não, divertidamente assustadoras.Natural de Caruaru, Ratinho (foto em destaque) fixou residência no bairro Alto do Moura da cidade pernambucana e reúne inspirações de grandes mestres da arte da região, como Mestre Vitalino, Galdino e Zé Caboclo. Exposição está aberta até setembro- Fernando Frazão/Agência BrasilNotícias relacionadas:Livro Brasil: Nunca Mais completa 40 anos com edição especial.Guia turístico traz roteiros ligados à cultura afro-brasileira.Museu do Pontal, no Rio, celebra as tradições das festas nordestinas.A galeria principal do museu vai expor 17 esculturas de Ratinho até 7 de setembro deste ano. A classificação da exposição é livre e a entrada é gratuita.“Isso é o que me deixa vivo: a minha família e a minha arte. Enquanto eu estiver na Terra, é o que vou fazer. Trabalho no barro todos os dias”, diz Ratinho.Apesar de já ter exposto esculturas em outras partes do Brasil e do exterior,  é a primeira mostra individual do pernambucano em um museu de arte. Ele participou de um bate-papo com o público e os curadores e diretores da instituição, Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque. Exposição tem entrada gratuita e vai até 7 de setembro- Fernando Frazão/Agência Brasil“As obras de Ratinho vão dialogar com o acervo de Mestre Galdino que estão na sala ao lado, na mostra Poéticas da Criação. Embora as produções e os artistas tenham perspectivas muito diferentes, essa proximidade permitirá ao público entender essas influências. Ratinho se inspira na produção escultórica do Alto do Moura, buscando seu próprio caminho, usando referências do cinema, da cultura de massa, cores vibrantes e incluindo materiais como ossos bovinos e dentes caprinos”, detalhou Angela Mascelani.“É uma oportunidade de o público acompanhar a atual cena artística brasileira num território muito potente para as artes que é Caruaru. O Alto do Moura revelou grandes artistas como Mestre Vitalino, Galdino e Luiz Antônio. Esse último segue produzindo aos 90 anos. O trabalho de Ratinho é um exemplo dos caminhos trilhados pelas novas gerações de artistas na região”, contextualizou Lucas Van de Beuque.A exposição é resultado do Programa de Pesquisas desenvolvido pelo Museu do Pontal. Há mais de 20 anos, a direção da instituição faz pesquisas em regiões que vêm se destacando na produção artística popular. É uma tradição que começou em 1970 com Jacques Van de Beuque, cuja coleção deu origem ao Museu do Pontal. Em 2010, quando Mestre Vitalino completaria 100 anos, foi feita uma pesquisa mais aprofundada com os artistas locais.  O Museu do Pontal fica Avenida Célia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca e está aberto de quinta a domingo, das 10h às 18h, mas o acesso às exposições se encerra às 17h30.

  • Especialistas mostram pejotização como fraude que precariza jornalismo
    by Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 20:38

    O suposto glamour que, muitas vezes, parece envolver a profissão de jornalista e outras atividades de comunicação social, na verdade esconde uma realidade de intensa precarização profissional.O cenário foi avaliado em um debate com especialistas na última semana, e ocorre na esteira do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do processo que pode dar ares de legalidade a uma típica fraude trabalhista, a chamada pejotização, que é quando empresas contratam prestadores de serviços como Pessoa Jurídica (PJ), evitando criar uma relação de vínculo empregatício formal e, com isso, descumprir as obrigações previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).Notícias relacionadas:Supremo fará audiência pública em setembro para debater pejotização.Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território.Marceneiro foi vítima de homicídio doloso, diz MP."Temos uma pejotização irrestrita na área da comunicação, que é uma fraude trabalhista, utilizada por grandes, pequenos e médios empregadores, que se valem desse modelo para obter mais lucro explorando a única coisa que a gente tem, que é a nossa mão-de-obra", destacou Samira de Castro, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no debate transmitido na página da federação.Segundo a jornalista, este fenômeno de pejotização começou ainda em meados da década de 1980, quando os profissionais passavam a ser contratados como "frila fixo" ou sócio-cotista, modelos recorrentemente aplicados por agências de comunicação. Desde então, a situação se agravou e, na atualidade, o número de trabalhadores da comunicação que trabalham por conta própria explodiu.De acordo com os dados disponibilizados pela Receita Federal à Fenaj, apurados em 3 de junho deste ano, há 33.252 empresas com CNPJ registrados como microempreendedor individual (MEI), em atividades econômicas ligadas à edição de jornais e revistas."Existem 33 mil pessoas editando jornais e revistas no país? Quase o mesmo número de jornalistas com carteira assinada, basicamente. Claro que não, isso é a constatação de uma fraude trabalhista. E os nossos 31 sindicatos recebem diariamente denúncias de tentativa de escamoteamento desse vínculo formal", denuncia Samira."A gente conseguia muito, na Justiça do Trabalho, comprovar vínculo, fazer com que direitos fossem reconhecidos e pagos. E agora, com esse tema no STF, é um grande golpe para a classe trabalhadora e contra os jornalistas", lamenta a presidenta da Fenaj.Na contramão desse processo, o número de vagas formais de trabalho na comunicação vem despencando ano após ano, com uma redução de 18% no número de empregos CLT em uma década. Em 2013, o número de vínculos com carteira assinada de jornalistas no Brasil era de 60.899, mas baixou para 40.917 em 2023, segundo dados apurados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), compilados a partir de consultas à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e ao Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). São vagas que, na prática, foram extintas, para dar lugar a contratações informais ou legalmente frágeis. Os números foram divulgados em abril pela federação.Consciência de classe"Afinal de contas, por que isso se facilitou nesse meio específico, o da comunicação? Compreender os porquês nos ajuda a superar essa situação. O primeiro dado concreto que a gente tem que pensar é que trata-se de um nicho, os empregadores no setor são muito poucos, e eles conseguem fazer uma espécie de cartel, de aliança, de tal modo que, se uma pessoa não se submete aquelas condições, ele não é empregado nem por um nem por todos", analisa o jurista Jorge Souto Maior, professor livre-docente de direito do trabalho pela Universidade de São Paulo (USP) e desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região.A única forma de reagir a isso, defende o docente, é de forma coletiva, por meio da conscientização dos trabalhadores e sua organização em sindicatos."Muitos jornalistas não se veem com trabalhadores, mas como empreendedores, como trabalhadores intelectuais, o que de fato são, mas trabalhadores intelectuais são explorados tanto quanto trabalhadores manuais, cada um a seu modo. Na questão do mundo do trabalho não existem democráticos e não democráticos. É a classe dominante contra a classe trabalhadora", reforçou.Para a presidenta da Fenaj, é preciso se desvencilhar de uma narrativa ainda dominante no mercado da comunicação. "O discurso sedutor do eu empreendedor, o patrão de si mesmo, para o trabalhador jornalista, isso não cola. Estamos subordinados a um veículo com sua linha editorial, que inclusive causa muito sofrimento psíquico. Essa pejotização fraudulenta está ferindo de morte os trabalhadores e a nossa categoria", apontou Samira de Castro."Ser classe trabalhadora não é rebaixamento, é a explicitação do real. Se não somos capitalistas, donos dos meios de produção, então somos classe trabalhadora, e temos que lutar juntos por melhores condições de trabalho. É sindicalização mesmo, greve e organização política como classe. Individualmente, nós não vamos resolver os problemas", enfatiza Souto Maior.Tecnologia e apropriaçãoA esse modelo histórico de precarização, soma-se um processo de reconfiguração do mundo do trabalho capitaneado pelas grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs. Referência nos estudos sobre comunicação, trabalho e plataformas digitais, a professora Roseli Figaro, da USP, avaliou que a precarização assumiu patamares ainda desafiadores na atual fase do capitalismo."As grandes empresas controlam a produção e o fluxo informacional do mundo. Não apenas o fluxo dos usuários comuns, que querem se falar, mas elas controlam as ferramentas que proporcionam o trabalho em diferentes áreas profissionais, do advogado, do professor, do médico, do psicólogo, do dono da padaria e, sobretudo, o trabalho dos profissionais da comunicação", apontou a pesquisadora.Ao mesmo tempo em que reformulou o trabalho, o capitalismo informacional, segundo Roseli Figaro, subordinou as empresas tradicionais do mercado de comunicações às grandes empresas de tecnologia."A monetização do jornalismo [na internet] não é mais circulada nos links. Agora, as notícias são apropriadas e sintetizadas como texto da própria inteligência artificial do Google, a Gemini, por exemplo. Mesmo citando a fonte, ninguém sequer precisa abrir o link, como se fazia antes. O que é isso senão a apropriação da propriedade intelectual do outro?", questionou a professora.O tema da inteligência artificial generativa, que está impactando a indústria de notícias, tem sido apontado por especialistas e organizações como crucial no mundo contemporâneo e que deve ser objeto de regulação por parte dos governos.

  • Pesquisador indígena cataloga 150 plantas medicinais de seu território
    by Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 19:45

    A meta inicial era encontrar tratamentos para as três enfermidades mais recorrentes do povo Pataxó Hã-Hã-Hãi, da Terra Indígena Caramuru/Paraguassu, no sul da Bahia: verminoses, diabetes e hipertensão.Assim começou a pesquisa do etnobotânico Hemerson Dantas dos Santos Pataxó Hãhãhãi, que - como o próprio nome indica - pertence a etnia e é doutorando do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).Notícias relacionadas:Povo Pataxó denuncia violência e cerco a terras na Bahia.Após desastre da Vale, pataxós erguem nova aldeia e combatem grileiros.Indígena pataxó é assassinado em comunidade na Bahia.Depois, já no âmbito formal da pesquisa acadêmica, Hemerson ampliou seu estudo e catalogou 175 plantas medicinais utilizadas pelo seu povo. A intenção foi resgatar os saberes ancestrais no uso de tais plantas, perdidos ao longo dos tempos.Entre as várias descobertas ao longo da pesquisa, Hemerson constatou que, curiosamente, muitas das plantas medicinais utilizadas são espécies exóticas, introduzidas posteriormente no território.Para o pesquisador, isso demonstra a fragmentação e o deslocamento forçado da população originária, acompanhados da devastação ambiental, ações de grileiros e instalação de grandes fazendas.A história da terra indígena, território da pesquisa de Hemerson, é mesmo atribulada. Também conhecida como Terra Indígena Caramuru/Paraguassu, tem uma extensão de 54.105 hectares. Em 1926, foi tornada reserva indígena pelo então Serviço de Proteção ao Índio (SPI).Na década de 40, com a expansão da cultura cacaueira, as terras foram invadidas por fazendeiros, expulsando boa parte dos indígenas do local. Nos anos de 1970, o governo da Bahia chegou a extinguir a reserva e concedeu títulos de propriedade a invasores.ConfrontosNo início dos anos 80, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), depois de uma longa batalha litigiosa na Justiça, conseguiu o reconhecimento das terras novamente aos indígenas, o que não impediu de existirem confrontos pela terra na região até hoje.“Grande parte da cobertura de mata hoje se perdeu, virou pastagem. E, com isso, muitas das plantas citadas pelos anciões da aldeia foram muito difíceis de localizar e outras mesmo desapareceram”, disse Hemerson, ao comentar sobre as principais dificuldades que enfrentou no transcorrer da pesquisa.“Quando eles voltam na década de 1980, muitas coisas tinham mudado, todo o cenário, então não tinha mais floresta, agora só pasto, as plantas foram perdidas. Então, o que foi interessante, que ele (Hemerson) cita bastante, foi ter entrado em contato com esse conhecimento sobre essas plantas do passado, dos anciões, que conheciam as plantas que existiam nas florestas antes da expulsão na década de 1940, e de tomar consciência de que era o conhecimento desses anciões”, completou Eliana Rodrigues, orientadora do doutorando na pesquisa. No que diz respeito propriamente aos resultados do estudo, o pesquisador descobriu 43 plantas utilizadas para o tratamento de três enfermidades – diabetes, verminoses e hipertensão. E a mais comum para as verminoses utiliza-se o mastruz. No combate a diabetes, a moringa, e para hipertensão, os indígenas recorrem ao capim-cidreira.Além disso, a investigação verificou que 79% das 175 plantas pesquisadas têm seus usos em consonância com apontamentos da literatura científica recente.Eliana destacou que o trabalho não representa apenas o registro do conhecimento do seu povo: “Mas ele também está resgatando”. Segundo Eliana, muitos dos conhecimentos do passado foram perdidos, mas ainda muito o que foi conservado como se pode ver no estudo.“Hemerson é o primeiro pesquisador etnobotânico do mundo”, disse Eliana sobre as relações entre o pesquisador indígena e seu objeto de pesquisa.Povos e plantasO termo “etnobotânico”, inclusive, diz respeito à ciência que descreve a relação entre diferentes povos e suas plantas. “Registra o conhecimento sobre determinadas culturas sobre suas plantas e usos, para qualquer finalidade, como medicinal, alimentar, construção civil e naval, para qualquer coisa”, explica Eliana.As descobertas da pesquisa de Hemerson deverão resultar em um livro sobre a pesquisa, outro de receitas para uso seguro das plantas e um audiovisual. Além disso, um viveiro de plantas foi implantado em uma aldeia para utilização da população local.“Já estão desenvolvendo mudas no canteiro para poder distribuir ali entre os indígenas que moram naquelas aldeias próximas, além da aldeia de Hemerson”, completou a orientadora.  

  • Livro Brasil: Nunca Mais completa 40 anos com edição especial
    by Guilherme Jeronymo - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 19:30

    A obra Brasil: Nunca Mais, lançada originalmente em 1985, chega aos 40 anos com o lançamento da 43ª edição, em evento no Memorial da Resistência, museu que tem exposição sobre a obra.. Publicada pela Editora Vozes e organizado por Dom Paulo Evaristo Arns, Hélio Bicudo e Jaime Wright, a foi feita clandestinamente em 6 anos de pesquisa, entre 1979 e 1985, período final da ditadura militar no Brasil, com cerca de uma dezena de pessoas esmiuçando mais de 700 processos do Supremo Tribunal Militar.Notícias relacionadas:Guia turístico traz roteiros ligados à cultura afro-brasileira.Museu do Pontal, no Rio, celebra as tradições das festas nordestinas.Morre no Rio, aos 83 anos, a carnavalesca Maria Augusta.Nos processos, vítimas e testemunhas relataram torturas e outras violações de direitos humanos, tornando a obra um símbolo da resistência, da preservação da memória e do compromisso com a verdade.Os relatórios e o livro que resultaram da pesquisa escancararam a repressão do regime militar. Além do registro, a obra trouxe, e ainda traz, a importância de não se esquecer do papel que o estado deve exercer, e de como todos perdem quando esse papel é ignorado ou alterado. "Como escreveu Dom Paulo Evaristo Arns no prefácio, Brasil: Nunca Mais é um livro para sempre. Sua relevância é atemporal, mas entendemos que era necessário um novo projeto gráfico, alinhado com o padrão das publicações atuais da editora. Ao mesmo tempo, no contexto social e político que vivemos, percebemos que muitos jovens desconhecem o que foi o período da ditadura militar no Brasil. Assim, a republicação desta obra torna-se um ato de resistência e de compromisso com a memória, a democracia e a participação social", contou à Agência Brasil Teobaldo Heidemann, Coordenador Nacional de Vendas da Editora Vozes. Coube a Arns e a outros membros da arquidiocese de São Paulo uma colaboração logística intensa. Atuaram com cientistas sociais, advogados e jornalistas para sistematizar os documentos. O trabalho teve de ser feito sob sigilo, inclusive com cópias da documentação levadas ao exterior para evitar a perseguição de agentes do governo.Foram mais de 700 mil páginas de processos, copiadas após acesso legal, mas nem por isto livre de riscos. As primeiras edições, publicadas logo após a abertura do regime, ficaram 92 semanas entre as obras mais vendidas do país.O projeto Testemunhos, nome original da iniciativa, fez parte dos esforços por responsabilização e justiça dos regimes de exceção latino-americanos. Um dos participantes, o jornalista e ex-ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi, conta que a mudança do nome veio após o lançamento de Nunca más, o relatório argentino da Comissão Nacional de Desaparecidos portenha, construído sob a liderança do escritor Ernesto Sábato, para Vannuchi, outra obra histórica que representa a denúncia. Paulo Vannuchi conta a origem do nome do projeto. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil - Paulo Pinto/Agência Brasil"40 anos depois, ele permanece tremendamente atual porque também o tema ainda não foi suficientemente equacionado. O tema foi parcialmente equacionado por inúmeras ações e a mais importante de todas historicamente foi o trabalho durante dois anos e meio da Comissão Nacional da Verdade", comenta Vannuchi. O ex-ministro defende que para evitar a repetição de períodos de exceção cabe a abordagem contínua e sistemática dos direitos humanos na educação, desde o ensino básico."Mas é preciso iniciar já, essa discussão nas escolas militares, para que não tenhamos mais generais golpistas, e sim Forças Armadas comprometidas com a constituição de 1988, para que em dez anos tenhamos oficiais que não estejam mais envenenados com essa teoria vinda da Guerra Fria".O evento, na tarde deste sábado, é o primeiro lançamento público da obra, e também marca o lançamento de um podcast sobre a memória do projeto, liderado pelo jornalista Camilo Vannuchi. Vertigem visionáriaExibida desde setembro de 2024, a exposição Uma Vertigem Visionária - Brasil: Nunca Mais, com curadoria do pesquisador e professor Diego Matos, se dedica a contar e valorizar a memória do período da ditadura militar no país. Exposição Uma Vertigem Visionária, no Memorial da Resistência - Paulo Pinto/Agência Brasil "A narrativa que foi construída, ela parte na verdade do discurso oral, da fala oral, digamos assim, dos personagens que fizeram esse projeto. Esse projeto não só tem uma importância histórica, mas ele é um exemplo para o presente e para gerações futuras. E você dá voz a esses personagens, você consegue recontar a ideia de aventura do que foi o Brasil Nunca Mais. Eu entendo isso como a aventura, uma ação de resistência feita por jovens, particularmente todos eles jovens, atuando contra um estado de exceção, um governo antidemocrático e terrorista, que era o governo militar. E com isso, denunciando a ideia de violência. E também de não respeito aos direitos humanos e o uso da tortura como a ferramenta mais perversa nesse sentido. Então é isso, retomar esses personagens, acessar os documentos originais e recontar essa história. Porque as pessoas conhecem o livro, o livro é o objeto, é a imagem, é o elemento de referência, mas por trás dele tem muito mais coisa a ser descoberta e saída, digamos, de uma condição de esconderijo, excusa ou considerada atividade subversiva, como foi considerado pelos militares", explicou Diego Matos, curador da exposição.  Para o ele, foi particularmente trabalhoso traduzir o relatório, rico em conteúdo mas pouco visual. As fotografias documentais que estão na exposição, de acordo com Matos, criam uma paisagem visual, enquanto ativam também outras possibilidades cognitivas do público, de entendimento de um período, de um momento que não se viveu."A arte, ela transcende o lugar factual, a arte, ela transcende o lugar literal das coisas, ela gera e constrói outros entendimentos a partir de um contexto pelo qual ela foi profundamente afetada", complementa.EdiçãoA edição comemorativa, com novo projeto gráfico e capa dura, será vendida pela Vozes pelo mesmo preço da edição anterior: R$ 135,00. Estará disponível em livrarias físicas e virtuais, inclusive como e-book. Além do relançamento, os documentos e processos estão disponíveis no site Brasil Nunca Mais Digital, mantido pelo Ministério Público Federal, junto com acervo de dados, com acesso livre. São Paulo (SP), 12/07/2025 - Evento do museu Memorial da Resistência de SP junto à Editora Vozes, de lançamento do livro Brasil: Nunca Mais. Apenas quatro meses após o “fim” da ditadura militar brasileira, o livro Brasil: Nunca Mais foi lançado discretamente em julho de 1985. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil - Paulo Pinto/Agência Brasil

  • Marceneiro foi vítima de homicídio doloso, diz MP
    by Guilherme Jeronymo - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 17:10

    Após a polícia ter qualificado a morte do marceneiro Guilherme Dias Ferreira como “homicídio culposo com legítima defesa”, sem intenção de matar, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) acolheu pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e reclassificou a morte como “homicídio doloso”- quando há intenção de matar.      Ferreira, de 26 anos, foi morto com um tiro na cabeça dado pelo policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, na noite de 4 de julho, após sair do trabalho.Notícias relacionadas:MDHC cobra apuração na morte de marceneiro por PM em São Paulo.PM que matou marceneiro em Parelheiros é afastado.O marceneiro estava na Estrada Turística de Parelheiros, no estado de São Paulo, e, quando corria para pegar um ônibus, teria sido confundido pelo PM como um dos assaltantes que, momentos antes, tentaram roubar sua moto.O MP contestou a classificação inicial feita no inquérito da Polícia Civil. Agora, com a nova decisão, o inquérito foi remetido para uma das varas do júri da capital, conforme indicou o Tribunal de Justiça de São Paulo.A morte de Guilherme gerou uma série de manifestações. Além da família do marceneiro, para  quem ele foi morto por ser negro, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) também cobrou investigações rigorosas do caso.  

  • MEC quer estender Pé-de-Meia a todos do ensino médio da rede pública
    by Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil on 12 de julho de 2025 at 14:43

    O ministro da Educação, Camilo Santana, declarou nesta sexta-feira (11) que quer universalizar o programa federal Pé-de-Meia a todos estudantes do ensino médio público, a partir de 2026. A declaração foi dada durante a divulgação do Indicador Criança Alfabetizada no Brasil de 2024. Pelos cálculos do MEC, a universalização do Pé-de-Meia precisará de mais R$ 5 bilhões dos cofres públicos. Para viabilizar a ampliação orçamentária, o ministro tem conversado com representantes do Congresso Nacional.Notícias relacionadas:Capes: 96 brasileiros desistiram de doutorado sanduíche nos EUA.Cerco a universidades dos EUA traz receio a pesquisadores brasileiros.Com 59,2% de crianças alfabetizadas em 2024, Brasil não atinge meta."Eu tenho debatido muito isso com os próprios presidentes das Casas [Câmera e Senado], com a própria Comissão de Educação sobre a importância de a gente garantir, no orçamento do ano que vem, a possibilidade de ampliar os recursos para universalizar o Pé-de-Meia no Brasil." Camilo Santana busca sensibilizar o Congresso Nacional para conseguir recursos para a universalização do Pé-de-Meia - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilO ministro relata que, ao ser lançado em janeiro de 2024, o Pé-de-Meia foi, inicialmente, destinado aos beneficiários do programa Bolsa Família. No segundo semestre, a chamada "poupança do ensino médio" foi ampliada aos estudantes da rede pública com inscrição ativa no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal (Cadúnico), o que possibilitou o crescimento do número de beneficiários de 2,5 milhões para mais de 4 milhões de jovens do ensino médio público, em um ano.Camilo Santana explica que, atualmente, a renda familiar por pessoa é o critério para ter inscrição ativa no CadÚnico e, portanto, delimita quem tem direito às parcelas do benefício do programa de incentivo financeiro-educacional, que somadas podem chegar a R$ 9,2 mil nos três anos letivos do ensino médio.  "Às vezes, a diferença entre um aluno e outro, dentro da sala de aula, é tão pequena na questão do CadÚnico, na renda per capita, que não justificaria que ele também não tenha recebido o Pé-de-Meia", exemplificou.Pé-de-MeiaO programa federal tem o objetivo de promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público e, desta forma, democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens.>>Saiba quem tem direito..