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21 de outubro de 2025

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Nestlé: demissões em massa não têm relação com governo Lula

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Circula nas redes sociais uma publicação que associa o anúncio de 16 mil demissões pela Nestlé a políticas do governo brasileiro. A alegação é #FAKE.

A publicação, divulgada no dia 17 de outubro de 2025 no X (antigo Twitter), exibe uma imagem de um prédio da Nestlé com a manchete: “Nestlé anuncia demissões em massa: 16 mil vão perder seus empregos”. O texto busca responsabilizar o governo do presidente Lula pelo corte, com a seguinte mensagem: “O PT é pior que uma pandemia. Faz o L!”.

O que a Nestlé afirma:

A Nestlé informou ao Fato ou Fake que as demissões atingirão todos os mercados em que a empresa atua, e não apenas o Brasil. “As mudanças incluem uma redução planejada de aproximadamente 16.000 funcionários em todo o mundo nos próximos dois anos (…) O impacto será diferente em cada mercado, e cada operação elaborará seu próprio plano. Ainda não há informações detalhadas para nenhum mercado, incluindo o Brasil”, declarou a empresa.

Em comunicado oficial divulgado em 16 de outubro, o CEO Philipp Navratil, que assumiu o cargo em setembro deste ano, justificou o corte de empregos como parte de uma estratégia para “acelerar a tendência de crescimento”. “O mundo está mudando e a Nestlé precisa se adaptar com mais agilidade, o que exigirá decisões difíceis, porém necessárias, para reduzir o quadro de funcionários”, afirmou.

A Nestlé espera economizar cerca de R$ 20 bilhões (3,7 bilhões de francos suíços) até 2027 com as medidas de corte de gastos, o dobro da estimativa inicial.

Contexto internacional:

O anúncio das demissões repercutiu em jornais internacionais. O Financial Times informou que as medidas visam restaurar a confiança dos investidores, controlando a dívida da empresa, que dobrou desde 2020. O jornal cita a possibilidade de venda de negócios, como o de confeitaria e alimentos congelados, ou redução da participação na L’Oréal.

O New York Times destacou que os cortes ocorrem em um momento de estagnação para a Nestlé, com queda na demanda na China e o impacto das tarifas de importação impostas pelo governo dos Estados Unidos sobre produtos suíços. “As tarifas de importação impostas pelo presidente Trump — incluindo uma tarifa de 39% sobre produtos suíços — trouxeram desafios adicionais [à Nestlé]. Os Estados Unidos são o maior mercado da Nestlé”, informou o jornal.