Moradores da Estrada da Penal, Ramal Aliança e Linha 28, na região Norte, estão ameaçando fechar os acessos, inclusive o anel viário que dá acesso aos portos Maggi, Bertolini e a base de combustíveis Equador, em função das péssimas condições de conservação dessas estradas, por onde chegam a trafegar quase mil carretas graneleiras carregadas de soja, milho e outros grãos, além de algo em torno de 150 caminhões de combustíveis por dia.
A situação vem sendo denunciada há algum tempo pelos próprios motoristas destas carretas, por meio de depoimentos e vídeos que circulam nas redes sociais, além de reclamações feitas a programas de rádio, via telefone.
Agora os fazendeiros, produtores, empresários e moradores em geral resolveram engrossar o movimento. Os líderes do protesto estão convocando uma reunião para esta quinta-feira (11), às 19h, com as comunidades da Linha 28, Cujubim, Terra Santa e Aliança para uma definição sobre o que deverá ser feito.
A proposta que vem tomando corpo entre os afetados é o bloqueio das estradas e acessos aos portos e à base de combustíveis. Faixas já foram produzidas, alertando ara o fechamento das estradas a partir da próxima segunda-feira, caso a empresa responsável pela manutenção da estrada e o governo não entrem num acordo.
Segundo Jerry Bareto, um dos líderes do movimento, o DER emitiu ordem de serviço em junho, mas a empresa responsável pela manutenção da estrada, de nome Amil, de Rondonópolis (MT), disse que só vai retomar a obra depois que receber a medição que ficou pendente do ano passado. Nessa queda de braço, quem sofre são os moradores com as péssimas condições de trafegabilidade, verdadeiras crateras as estradas e muita poeira em determinados pontos.