A força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) denunciou ontem (5) o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) por crime de corrupção em processo que envolve obras na rodovia PR-232, que liga os municípios paranaenses de Maringá e Francisco Alves, no noroeste do estado.
Além de Beto Richa, foram denunciados Ezequias Moreira, José Richa Filho (Pepe Richa), Luiz Abi Antoun, Dirceu Pupo Moreira, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller pela prática, ao longo de 2014, dos crimes de corrupção ativa e passiva, fraude licitatória e lavagem de dinheiro, relacionadas à licitação para Parceria Público Privada para exploração e duplicação da PR-323.
Segundo os procuradores, Beto Richa, Ezequias Moreira, José Richa Filho, Rafael Gluck e José Maria Ribas Mueller, fraudaram a licitação em favor do Consórcio Rota das Fronteiras, composto, entre outras, pela empresa Tucumann Engenharia e pela Odebrecht.
O grupo teria recebido “vantagens indevidas” de cerca de R$ 7,5 milhões para favorecer o consórcio e afastar potenciais concorrentes. De acordo com os investigadores, há registros de contatos entre empresários e agentes públicos anteriores à publicação das diretrizes para a licitação ganha, posteriormente, pelo consórcio. Fonte: EBC











