19 de abril de 2024

Maurão defende agilidade em aposentadorias como saída para o fim de greve da educação

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Maurão defende agilidade em aposentadorias como saída para o fim de greve da educação

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O presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (MDB), concedeu entrevista nesta sexta-feira (23), no programa Bom Dia Clube, na rádio Clube em Cacoal, conduzido pelo jornalista Lucio Lacerda, onde falou do seu trabalho a frente do Legislativo Estadual e sobre a greve dos servidores da educação, que ele tem acompanhado desde o início e buscado um entendimento com o Governo.
O deputado participou de reuniões com representantes do Executivo e sindicalistas, inclusive da audiência de conciliação no Tribunal de Justiça, onde apresentou a proposta de o Governo fazer um levantamento dos processos dos servidores aptos à aposentadoria, com alguns esperando anos para a efetivação do benefício.
“Essa é uma saída: aposentar os servidores que estão aptos. Com isso, teríamos uma folga de caixa, que permitiria ao Governo atender ao que pede a categoria, que basicamente é o cumprimento de partes do Plano Estadual de Educação (PEE) e do piso nacional dos professores”, destacou.

Levantamento

O parlamentar defendeu, mais uma vez, que o Executivo fizesse um levantamento prévio do número de processos iniciados, mas inconclusos, para que fosse possível mensurar o quanto isso representaria em economia.
“São cerca de mil processos prontos, que precisam ser efetivados. Continuamos acompanhando e buscando dialogar e contribuir para o entendimento”, acrescentou.

Detalhes

Na entrevista, Lacerda quis saber detalhes da lei de autoria de Maurão, que passou a obrigar os hospitais a notificarem a polícia, em casos suspeitos de violência contra a mulher. “Muitas mulheres, vítimas de violência, chegavam machucadas aos hospitais e diziam que haviam sofrido acidentes. Agora, em casos suspeitos de violência, os médicos devem acionar a polícia para averiguar o que de fato ocorreu”, explicou.
Maurão também foi questionado pela lei que garante amparo às vítimas de violência, que precisa ainda ser regulamentada. “A lei foi aprovada, mas é preciso que o Governo a regulamente, estabelecendo inclusive os valores de benefício, para cada caso”, detalhou.