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19 de setembro de 2025

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Mato Grosso: pesquisa cria alternativa ecológica para mudas florestais

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Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no campus de Sinop, estão desenvolvendo uma tecnologia inovadora para a produção de mudas florestais, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental da silvicultura. O projeto ‘Ecotubete – Plantando o Futuro’ busca substituir os tradicionais tubetes plásticos por alternativas biodegradáveis, de baixo custo e feitas com materiais sustentáveis.

Atualmente, a produção de mudas no Brasil depende quase que totalmente de recipientes de polipropileno e polietileno, derivados do petróleo e de difícil decomposição. A nova tecnologia aposta em materiais como fécula de mandioca, fibras naturais, ceras vegetais e resíduos vegetais, para o plantio de espécies como eucalipto, pinus e teca.

O plástico feito a partir de fontes naturais (PLA – poliácido láctico) está sendo utilizado para criar modelos 3D que permitem testar diferentes formatos e otimizar o design dos recipientes, antes da produção em grande escala com materiais biodegradáveis.

Coordenado pelo professor doutor Pedro Henrique Oliveira Simões, o projeto conta com a parceria do Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica/UFMT e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT/UFMT), através do programa Bolsa IT 2025.

A pesquisa é dividida em três fases, com a expectativa de gerar benefícios ambientais e produtivos significativos. A utilização do Ecotubete pode reduzir o uso de plástico, eliminar a necessidade de limpeza e reaproveitamento dos recipientes, e diminuir o risco de pragas e doenças nas mudas. Além disso, pode otimizar a produção e reduzir os custos.

“Estamos desenvolvendo uma solução que une inovação, sustentabilidade e aplicabilidade prática para a produção florestal em escala industrial”, explica o professor Pedro Simões. A silvicultura brasileira, que produz mais de 1 bilhão de mudas por ano, poderá se beneficiar diretamente dessa tecnologia, que combina ganhos operacionais com a preservação do meio ambiente.

O projeto está buscando parceiros comerciais para acelerar o desenvolvimento e viabilizar a produção em larga escala. A equipe de pesquisa é composta pelos professores Cassiano Spaziani Pereira e Karoline Carvalho Dornelas Simões, e pelos alunos Suellen de Paula, Lívia Grapégia, Samuel Rodrigues, Gabriel Spaziani e Maria Simoneto, com a colaboração estratégica do Viveiro Flora Sinop.

*Com informações da Fapemat