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13 de outubro de 2025

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Lula deve proibir exploração de petróleo na Foz do Amazonas, diz Datafolha

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A maioria dos brasileiros avalia que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria proibir a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, indicou pesquisa Datafolha encomendada pela organização Ekō. O levantamento, realizado entre 8 e 9 de setembro com 2.005 pessoas, foi divulgado com exclusividade à Reuters.

Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados defendem a proibição da extração de petróleo na região, em um momento em que a Petrobras busca perfurar um poço exploratório para verificar a existência de reservas.

Jovens e a oposição

A rejeição ao projeto é ainda maior entre jovens de até 24 anos, com 73% contra a exploração. O licenciamento ambiental do poço está pendente de aprovação do Ibama há anos.

A Petrobras busca investigar o potencial de reservas em águas profundas do Amapá e espera abrir uma nova fronteira exploratória. A pesquisa não mencionou a estatal, mas a empresa enfrenta resistência de grupos da sociedade e de parte do governo, embora Lula tenha defendido publicamente o direito do Brasil de explorar o potencial da área.

O Ibama aprovou um simulado de emergência na área, mas solicitou ajustes à Petrobras antes de decidir sobre o licenciamento. A empresa aguarda uma resposta do órgão.

Até a semana passada, a Petrobras havia gasto cerca de R$ 180 milhões para manter um navio sonda em prontidão na Bacia da Foz do Amazonas, aguardando a decisão do Ibama.

Apesar das dificuldades, o governo continua a ofertar áreas para exploração, e outras empresas demonstram interesse na região. Em junho, Petrobras, ExxonMobil, Chevron e CNPC arremataram 19 de 47 blocos exploratórios na bacia.

Críticas e expectativas

A Ekō, ao divulgar a pesquisa, criticou a possibilidade de abertura de uma nova fronteira petrolífera na Amazônia. “Os próximos meses serão decisivos para o legado de Lula. A maioria dos eleitores brasileiros quer que ele proteja a natureza e o clima, mas, no momento, ele está deixando que as empresas poluidoras tomem as decisões”, disse Vanessa Lemos, coordenadora de campanhas da organização.

A pesquisa também indicou amplo apoio à proteção da Amazônia, com 77% concordando com a meta do governo de acabar com o desmatamento ilegal até 2030, embora apenas 17% acreditem que o objetivo será cumprido.

Além disso, 60% dos entrevistados relataram impactos negativos das mudanças climáticas em suas vidas e famílias, e 81% acreditam que o governo deveria fazer mais para proteger as comunidades vulneráveis.