Ataque violento deixa três mulheres feridas; polícia investiga disputa por tráfico de drogas
Elpídio da Silva Santos, de 34 anos, conhecido como “Dinho da Nhanhá”, foi executado com cerca de 20 tiros na tarde de domingo (2/2), em Campo Grande (MS). Líder do tráfico no bairro Jardim Nhanhá e integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele foi alvo de um ataque brutal que também feriu três mulheres.
O crime ocorreu na Rua Floriano Paulo Corrêa. Segundo a Polícia Militar, Dinho foi atingido por disparos em grande parte no rosto, em uma ação rápida e violenta. A esposa dele, de 30 anos, levou um tiro no pé. Já a sogra, de 52 anos, foi baleada na perna, e uma amiga do casal, de 27 anos, ficou ferida no abdômen. As duas últimas foram internadas na Santa Casa de Campo Grande.
Como aconteceu o ataque
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento exato da execução. Um Volkswagen Gol prata estaciona no local, e um homem encapuzado, vestido de preto, desce do carro atirando com uma pistola calibre 9mm.
No vídeo, Dinho e as vítimas estavam sentados em frente a uma casa quando o criminoso inicia os disparos. As pessoas tentam fugir, mas o atirador persegue Dinho, que tenta se esconder dentro de uma residência. Sem sucesso, ele cai ferido no local. Após a execução, o pistoleiro volta para o carro, que foge em alta velocidade.
Vítimas do crime
Além do líder do PCC, três mulheres foram atingidas:
- Esposa de Dinho: ferida no pé, recebeu atendimento no local.
- Sogra: baleada na perna, foi levada ao hospital.
- Amiga do casal: atingida no abdômen, segue internada.
O Corpo de Bombeiros socorreu as vítimas, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.
Investigação em andamento
A Polícia Militar suspeita que o crime esteja ligado a uma disputa pelo controle do tráfico na região. Dinho era apontado como chefe de uma das áreas dominadas pelo PCC, e a execução pode ser uma retaliação de grupos rivais.
Apesar das câmeras registrarem detalhes do ataque, como o modelo do carro e a ação do criminoso, a identidade do atirador ainda é desconhecida.
Contexto da violência
Mortes de líderes faccionais são comuns em meio a conflitos pelo poder do tráfico. No caso de Dinho, a brutalidade do ataque (com 20 tiros concentrados na cabeça) sugere uma execução planejada para enviar uma mensagem de intimidação.
Enquanto isso, a população local enfrenta o medo de novos confrontos. A região do Jardim Nhanhá é conhecida por ser um dos pontos críticos de violência em Campo Grande.
O que dizem as autoridades?
A PM reforçou o patrulhamento na área, mas ainda não há pistas sobre os responsáveis. “Investigamos todas as linhas, incluindo rivalidades entre facções”, afirmou um porta-voz da corporação.
Com informações do SGC