Levantamento Revela Seis Espécies em Perigo de Extinção em Rondônia

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Levantamento Revela Seis Espécies em Perigo de Extinção em Rondônia

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ICMBio classifica calango, lagarto-ápodo, tuco-tucos, boto-cor-de-rosa, macaco-barrigudo, gato-do-mato como “Em Perigo”, enquanto ave Bicudo é considerada “Criticamente Ameaçada”.

Um recente levantamento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) identificou seis espécies da fauna rondoniense em situação de “Em Perigo” de extinção, além de uma ave, popularmente conhecida como Bicudo, classificada como “Criticamente Ameaçada”. O Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (SALVE) foi a plataforma utilizada para essa categorização.

As espécies incluídas na categoria “Em Perigo” abrangem calango, lagarto-ápodo, tuco-tucos, boto-cor-de-rosa, macaco-barrigudo e gato-do-mato. Segundo o biólogo Raul Pommer, as categorias refletem estudos populacionais e estimativas estatísticas de cada espécie observada.

Significados das Categorias:

  • Criticamente Ameaçado, Em Perigo ou Vulnerável: Indicam que a espécie está ameaçada de extinção.
  • Extinto na Natureza: Não há registros da espécie na natureza, mas há indivíduos em zoológicos ou programas de reprodução.
  • Extinta: Não há observação da espécie na natureza nem em cativeiro.
  • Pouco Preocupante: A população está estável na natureza, mas sofre com pressões como caça e destruição do habitat.
  • Deficiente de Dados: Não há informações suficientes sobre o estado atual da população.

A ave Bicudo, conhecida como Sporophila maximiliani, é alvo de caçadores e traficantes de animais devido ao seu canto. A destruição do habitat natural contribui para a redução da população, conforme explicado pelo biólogo. A espécie possui apenas dois registros em Rondônia, datados de 2010 em Cerejeiras.

O desaparecimento das sete espécies, incluindo as seis em perigo, é atribuído a mudanças no habitat natural, como desmatamento e interferência humana.

Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade (SALVE):

O ICMBio destaca que o SALVE visa facilitar a gestão da avaliação do risco de extinção, tornando informações acessíveis para contribuir com políticas públicas de conservação. A plataforma permite consultas sobre o status de espécies ameaçadas por especialistas, estudantes e interessados em pesquisa sobre biodiversidade.