Vedado pela Justiça, o impulsionamento de conteúdo negativo contra candidatos concorrentes durante a campanha eleitoral é uma tática rasteira, onde o dinheiro do Fundo Eleitoral é gasto para difamar ou denegrir campanhas, ao invés de divulgar propostas e planos de governo.
Na corrida à prefeitura de Porto Velho, a candidata Euma Tourinho (MDB) vem cometendo essa prática detestável com habitualidade, motivo pelo qual vem seguidamente recebendo multas em condenações proferidas pela Justiça Eleitoral.
Nesta sexta-feira (04.10), foram três multas seguidas em sentenças contra Tourinho por conta de impulsionamentos de conteúdo negativo contra à campanha da candidata Mariana Carvalho (UNIÃO).
Na primeira sentença, Euma foi condenada a pagar R$ 5 mil por impulsionar um vídeo acusando Mariana Carvalho de ser dona de um avião, tentando rebaixar o nome da candidata, o que foi entendido pela Justiça como transgressão à Lei Eleitoral.
Já na segunda sentença, conforme preconiza a Lei, o valor da multa aumentou para Euma, que teve de desembolsar R$ 10 mil por conta de outro vídeo impulsionado com dinheiro do Fundo Eleitoral tentando associar Mariana à prisão do ex-deputado Daniel Silveira.
A terceira multa aplicada pela Justiça para Euma pelo mesmo motivo foi estipulada no valor de R$ 20 mil. Dessa vez, a ex-juíza repetiu a prática proibida pela lei e impulsionou nas redes um vídeo relacionando Mariana Carvalho a uma suposta articulação para derrubar uma candidatura dentro de seu próprio partido.
O impulsionamento de conteúdos dessa natureza gera desinformação e deixa escancarado o “jogo sujo” na busca de desqualificar outras candidaturas. Às vésperas das eleições, a Justiça Eleitoral acompanhará de perto as publicações nas redes sociais de candidatos que costumeiramente transgridem a Justiça Eleitoral, a exemplo de Euma Tourinho.
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Sentença - Mariana 2