Em seu podcast “Podshape”, Juju Salimeni chutou o balde e trouxe revelações explosivas. No mais recente episódio, a ex-panicat contou que acabou afastada do programa “Pânico na TV” por decisão do diretor Alan Rapp e descreveu episódios que marcaram sua vida profissional e pessoal.
Durante a conversa com o casal Mirella Santos e Wellington Muniz, o Ceará, Juju detalhou que o afastamento ocorreu de forma abrupta e sem prazo definido, o que dessa forma afetou diretamente sua saúde mental.
“E assim, no meu caso, eu sofri, porque foi ele o responsável pelo meu afastamento do Pânico. É complicado para mim porque aquilo era minha vida. Eu acho que você pode afastar uma pessoa, mas poderia simplesmente falar: ‘Olha, você vai ficar um mês fora do ar’. Ele não me disse quanto tempo eu ia ficar fora, não me deixou seguir a vida. Eu acho que isso é um assédio psicológico, mental, você mexe com a pessoa”, afirmou.
Crises de ansiedade e insegurança no trabalho
A apresentadora explicou que a ausência de uma resposta clara sobre o futuro dentro da atração intensificou seu sofrimento. Ela destacou que a indefinição provocou crises de ansiedade severas.
“Eu acho que poderiam simplesmente ter me dito: ‘você não volta mais’ ou ‘você volta daqui a um mês’. Isso mexeu muito com a minha cabeça, fiquei mal. As minhas crises de ansiedade foram gigantescas por conta disso. Eu perguntava: ‘vou nesse domingo?’, e ele respondia: ‘não sei, é tempo indeterminado’. Isso não se faz”, desabafou.
O relato reforça como a pressão de um ambiente instável pode afetar a trajetória de profissionais da televisão. A ausência de diálogo entre direção e elenco acabou criando uma atmosfera de tensão que se refletiu em problemas emocionais.
Bastidores do programa e críticas ao ex-diretor
Durante o bate-papo, Ceará também falou sobre o comportamento de Rapp ao longo do tempo. De acordo com o humorista, a postura dele mudou após assumir o comando da produção.
“Não estou querendo colocar ninguém contra ele. A Luciana Gimenez falou sobre ele na época, outras meninas, como a Fernanda Lacerda. Ele era produtor, era um cara educado, incrível, mas quando se tornou diretor, ficou sendo um cara dificilíssimo”.
O depoimento trouxe à tona um lado pouco exposto dos bastidores do Pânico, evidenciando choques de relacionamento entre direção e elenco em um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira.
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