30 de dezembro de 2024

Ji-Paraná é considerado referência em Segurança Sanitária no Estado

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Ji-Paraná sediou no inicio desta semana, dos dias 5 e 6 de março, a capacitação de boas práticas para manipulação de homeopáticos e fitoterápicos, realizada pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O município foi escolhido por ter uma boa organização e estrutura no Departamento de Vigilância em Saúde e Divisão de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Ji-Paraná.

O encontro reuniu fiscais sanitários, profissionais farmacêuticos e terapeutas naturais que atuam em vários municípios de Rondônia. O objetivo foi regularizar centros de terapias naturais para eliminar riscos que possam surgir com a manipulação inadequada de plantas medicinais.

Fortalecer

Para o coordenador de Articulação Social e Cidadania da Anvisa, Edson Donagema, realizar a capacitação em Ji-Paraná é uma maneira de fortalecer ainda mais o bom trabalho que a Vigilância Local tem realizado, com boa atuação e cumprimento de metas estabelecidas pela Agevisa.

Edson Donagema anunciou uma novidade durante o evento que consolidará Ji-Paraná como referência em Segurança Sanitária do Estado.

A Anvisa fará em maio a capacitação dos profissionais da Vigilância do município com objetivo de implantar o Projeto Piloto de Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária no município.

Orientação

O objetivo será preparar os profissionais que farão a orientação dos produtores familiares e pequenos empreendedores, para que tenham suas licenças e consigam colocar no mercado produtos e serviços de boa qualidade.

“Fiquei surpreso e feliz com a qualidade do trabalho da Vigilância daqui. Está muito bem preparada para trabalhar e inspecionar os pequenos empreendedores, e não apenas as grandes empresas e indústrias. Isso é muito importante para quem produz e para quem consome”, explicou Edson Donagema.

Paradigma

Para a diretora da Divisão e Vigilância Sanitária de Ji-Paraná, Ana Maria Santos, a novidade será uma mudança de paradigma. “A Vigilância não é meramente um órgão fiscalizador, mas um agente de desenvolvimento local. Saúde não é só o bem estar físico, mas uma melhor condição de vida de modo geral. Quando conseguimos que um pequeno produtor agregue valor na sua produção, a chance dele ficar na propriedade rural é maior. Assim como é maior a chance de ter empreendedores que façam um trabalho ou serviço de qualidade e tenham garantias sociais, seja na manipulação de alimentos ou na área da estética, por exemplo”, finalizou Ana Maria.