O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (21) que atacou três instalações nucleares do Irã.
▶️ Contexto: Israel e Irã trocam ataques desde sexta-feira (13). Militares israelenses anunciaram uma operação para destruir alvos nucleares iranianos. Teerã retaliou lançando mísseis contra cidades como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.
Bombardeios deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países, segundo balanços oficiais. Instituições independentes indicam que o número de mortos pode ser maior.
🤝 Os Estados Unidos apoiam Israel. Em fevereiro, Trump retomou a política de “pressão máxima” contra o Irã, tentando forçar o país a negociar um novo acordo que impedisse o desenvolvimento de armas nucleares.
Trump já havia declarado que, se as negociações fracassassem, poderia atacar o Irã com o apoio de Israel.
Apesar disso, sobre os ataques lançados por Israel na sexta-feira, o governo americano afirmou que não participou da operação.
🔎 Maurício Santoro, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ e colaborador do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Marinha do Brasil, apontou na última quarta (18) que um eventual ataque americano representaria “um aumento muito grande da escala desse conflito”.
🔎 Já para Priscila Caneparo, doutora em Direito Internacional, a entrada dos EUA pode provocar um conflito ainda mais sangrento, com mortes de civis.
“O que a gente observa que os Estados Unidos são os únicos atores competentes que teriam o poder num contexto mundial para neutralizar o programa nuclear iraniano, já que possuem artilharia para tanto, diferentemente de Israel.” Fonte: G1